domingo, abril 20, 2014

Sempre em pé

Prosperou a aviar recados contra o «situacionismo». Esteve para desempenhar missão idêntica em São Bento, mas um dos que já vinham da São Caetano espevitou-se: — Ou eu ou ele. Sem saber ler nem escrever, foi depositado na administração do Instituto Camões. Na barafunda de uma das incontáveis remodelações, infiltrou-se no Governo. A carreira de ajudante teve a duração de um meteorito. Que fazer de um cadáver adiado? Içado para a presidência de uma instituição financeira, é barrado pela CRESAP, que só lhe reconhece capacidade e habilitações para relações públicas. Aceita a desgraduação: vogal com o pelouro das relações públicas, com a piedosa recomendação de se atirar aos estudos. Qualquer um ficaria acabrunhado, evitando expor-se. Sendo um tanto atrevidote, lança-se para fora de pé. Trata-se, como se percebeu, do FAL, que, hoje, leva mais uma tareia:
    «(…) para quem possa ser mais propenso a imprudências, como contar com cargos antes de lhe serem atribuídos ou anunciar aumentos de capital antes destes serem aprovados, aqui fica um ditado popular suavizado: é melhor não contar com o ovo no rabo da galinha. Ou neste caso: é melhor não contar com os resultados – que sinceramente espero que venham a aparecer – quando eles ainda só estão… na boca do jornalista.»

1 comentário :

Anónimo disse...

pobre diabo