quarta-feira, junho 25, 2014

"Ir além da troika" no Código do Trabalho


    «Se João Proença tivesse sido tão agressivo contra o Governo como é com outros militantes do PS, não tínhamos este Código do Trabalho.»

ADENDA — f., o novo rumo do ps, segundo proença: memofante, e em força -- que vergonha ainda não se vende na farmácia.

22 comentários :

Anónimo disse...

Idem para o Toto teleseguro, diz q negociava um memorando melhor (como se o mesmo não tivesse sido negociado maioritariamente pelo Psd, do lado de cá e do lado de lá das mesas de negociação) e depois assina de cruz o tratado orçamental. Com um grilo falante q tem como inspiração sá carneiro esta facção do ps é uma autêntica infiltração do psd. A quem pedem auxilio com esta historia das directas.

james disse...

Nunca foi boa rês este Proença...nem na concertação social.

Zé da Póvoa disse...

Proença deveria ter vergonha de se dizer socialista. Esteve sempre ao lado dos governos de direita (de Cavaco a Passos)e, sempre que necessário para a política de direita, apunhalou pelas costas os trabalhadores que dizia representar. Goza uma reforma dourada do LNEC e raramente lá pôs os pés; recebe mordomias de Durão Barroso que se lembrou dele pelo seu ... socialismo!!!

Anónimo disse...

mas agora já não gostam do Proença?

se é só por estar com Seguro, deve dizer-se que têm lindas convicções.

Fernando Romano disse...

A ladainha sobre eventuais erros políticos de Sócrates alastra por todo o lado, uma cantilena a que nem A. Costa resistiu ontém na SIC. Vamos lá a ver se a gente se entende.

Sócrates não cometeu erros políticos graves. As suas políticas foram consistentes com o interesse da maioria dos portugueses, incluindo os da burguesia nacional democrática e patriótica, em todas as grandes áreas em que os seus governos intervieram, originando uma forte e suja reação de interesses instalados, cuja sanha está a aumentar agora, especialmente dentro do PS.

O que há, também na nossa sociedade, são permanentes interesses em disputa, alguns antagónicos, luta de classes, que determinam o curso dos acontecimentos, das decisões - da própria história.

?Cometeram um erro político os partidos do governo e o PCP e BE quando combateram - e como combateram! -, os anteriores governos e recusaram o PEC IV?

?São erros as políticas implementadas por este governo? Repito: São erros as políticas implementadas por este governo?

?Foi erro político de AJSeguro andar pairado como um abutre sobre a luta que se travava em Portugal antes de 2011?

?Foi a crise internacional provocada pelo capitalismo financeiro especulativo internacional consequência de erros dos capitalistas e dos governantes?

Nada disso. Trata-se de luta pelo poder, luta por interesses instalados, luta pela riqueza produzida por um povo.

Não sejamos ingénuos.Os portugueses não estão agora a fazer o balanço dos governos de J. Sócrates. Estão a fazer o balanço deste governo que querem na rua. E desesperam por uma alternativa no quadro partidário. As bandeiras políticas dos governos de Sócrates merecem o maior apoio dos portugueses.

Definir erros em política é uma ambição quase impossível. José Sócrates não cometeu erros políticos. O que aconteceu foi que as suas políticas uniram contra si tudo o que há de mais oportunista e reacionário na nossa sociedade. Contra si e contra o povo trabalhador, como está à vista de todos.

José Sócrates governou para o interesse da maioria dos portugueses. São muito positivos os balanços dos seus governos; por isso o que devemos realçar são os aspetos positivos. Sempre.

Rosa disse...



Concordo plenamente com Fernando Romano.

Francisco Correia disse...

Subscrevo inteiramente tudo o que diz o Fernando Romano. Estamos de facto a assistir a uma luta de muitos interesses instalados.Os boys que rodeiam o AJSeguro são do mesmo calibre dos que rodeiam o Passos.A ambição descarada de pertencer ao Governo retira-lhes capacidade de análse global da situação.

Anónimo disse...

Erros há sempre , Fernando Romano, enquanto a politica for feita pelos homens ( por seres humanos, entenda-se)haverá sempre erros. O problema aqui não são os erros que se cometeram ( que os houve mas não foram mais nem menos do que os cometidos por governos anteriores).É o equiparar-se erros politicos a erros dolosos e criminais. Esses sim , estão a ser cometidos em catadupa por este governo, que insiste em governar fora da lei. E essa é a diferença entre este governo e todos os que o antecederam desde o 25 de abril.
Porque criminoso e doloso, este governo deixou de ser legitimo. Ponto.
Voltando a Socrates. Cometeram-se erros, assumi-lo é ser humano e humilde. Mas nunca nunca se deve esquecer o que de bom se fez. E os governos Socrates tem , no compto final, muito mais coisas bem feitas do que algum outro governo teve desde o 25 de abril. E infinitamente muito mais coisas boas feitas do que os erros cometidos.

OLimpico disse...

Deixaram, de acreditar no Proença?
KasKasKAS. Eu nunca acreditei!!!
O "feirante" da CGTP, pertence ao Comité central, mas, só obedece ao PCP. O "INGINHEIRO" obedece ao PS e ao PSD, a Cavaco, Passos Coelho e Barroso...( São muitos amos...)
Mas estranhamente (?!) Proença foi o líder Sindical mais elogiada por Cavaco e toda a direita. Carlos Silva é diferente ? Não!! ou não fosse ele também membro do poder no PS.
Mas Carlos Silva, ainda me faz mais confusão, por que geralmente, começa a falar grosso, e acaba FININHO!!!( Os "sinicalistas do Psd/CDS" ameaçam com rotura, e zás, a voz fica logo fininha..)
NB: Estes dois Sindicalistas, estão com o AJS ? se sim, estão e muito bem....Boa viagem e Saudações sindicais ( É assim a saudação ? )




Anónimo disse...

O "gordo" sempre foi um "yesman" da direita troglogita - só faltava a este palermoide uma "Wilma" para completar

Zé da Adega - isto nunca mais anda

Anónimo disse...

O Proença? é o piaçaba da direita - deixa-se conduzir pelo nariz.

Há que renovar os quadros...é urgente.

Ouço falar do Proença hà um século...basta - já me basta o arbitro que é outro piaçaba.

Pioneiro

Serafim (o Finzinho) disse...



Este Proença pançudo é apenas mais uma NÓDOA, como todos os apoiantes do tózero.


Calhameirões...

Anónimo disse...

Não sei em que mundo idílico é que Fernando Romano vive mas já devia saber que para os portugueses o que fica da política e dos políticos são as ações que sentem que os afetaram diretamente. A maior prova do ressentimento dos portugueses para com José Sócrates perfilou-se nos resultados das eleições de 2011. contra isto batatas!
A verdade é que os portugueses não perdoaram (e nem tão cedo perdoarão) José Sócrates. De resto tanto Costa como Seguro têm disso conhecimento e utilizam-no como trunfo.
Seguro deve ter-se arrependido por à última da hora (não sei por que pressões) ter incluido nas listas às Europeias um dos principais apaniguados de José Sócrates. Quanto a isto não tenho a menor dúvida que contribuiu para o mau resultado (ou pelo menos para o afastamento do bom resultado esperado) nas Europeias. Já António Costa aparece agora a demarcar-se de Sócrates porque conhece muito bem o peso que o anti-socratismo detém dentro do aparelho do partido e por parte dos simpatizantes e militantes anónimos que são, ao fim e ao resto, povo.

Concordo plenamente com alguns dos comentadores deste post quando referem que alguns dos notáveis do PS (muitos) deveriam militar pelo PSD e vou mais longe: Provavelmente a mais premente questão filosófica e doutrinária a colocar hoje é se faz sentido ter dois partidos da área social democrática.

Ricardo Pinto disse...

Excelente comentário, Fernando Romano!

O Proença é só um gordo nojento.

Não vale a pena valorizar muito o que o badocha colaboracionista diz ou faz.

Conde de Oeiras e Mq de Pombal disse...


Escuta lá, ó paravlhorem anónimo da uma e cinco da tarde: porventura o José Sócrates também liderava o BE, que teve um trambolhão eleitoral ainda mais grave do que o PS em 2011?


E contra isto, cebolas, não?

Conde de Oeiras e Mq de Pombal disse...

Não sei em que mundo imaginário é que o anónimo da uma e cinco da tarde vive, mas já devia saber que, para os portugueses, o que fica da política e dos políticos não são apenas as ações que sentem que os afetaram diretamente. A maior prova do ressentimento dos portugueses para com José Sócrates perfilou-se nos resultados das eleições de 2011.

Como resultou da conjugação narrativa oportunista da Esquerda parlamentar e da correspondente ficção da Direita, ansiosa pelo Poder, José Sócrates converteu-se no DIABO a abater, evidência tamanha contra a qual nenhuma verdade, nenhum resultado concreto e mensurável da sua ação governativa de seis anos consecutivos podia ter qualquer impacte, ou ser sequer minimamente avaliado em termos racionais! Percebes, anjinho, ou queres continuar blindado no teu mundinho imaginário de gente "bem-pensante" e, não raro, bem-falante?

E contra isto, dizes bem, batatas!

Anónimo disse...

Ó Sebastião José sempre te considerei mais inteligente que isso!

Quando tirares os óculos de cabedal que envergas vais ver que só tens que te aguentar à bronca. Ai aguentas, aguentas!

Anónimo disse...

Sim, sim.

Já cá faltava a NARRATIVA fulminante!

Mas essa última parte que balbuciaste tens que destiná-la aos teus amiguinhos Concórdia e Tótó!

Anónimo disse...

Se "aquele cujo o nome não pode ser pronunciado" se candidatasse aposto que chamaria a si ainda muitos dos votos de militantes e simpatizantes.
Com todos a fazerem campanha com ele, eram favas contadas!!!
Volta Sócrates és o MAIOR!!!

Anónimo disse...

Para os costistas, o Proença só se tornou mau agora.

Quando estava ao lado do CdoT de Vieira da Silva a foder ainda mais os trabalhadores do que fodia o CdoT de Bagão, Proença era uma maravilha de um sindicalista.

Tiago Barbosa Ribeiro e outros costistas como Fernando Romano bem pode ir limpar o carácter às paredes.

Anónimo disse...

O código de trabalho precisava de facto de alterações . Que foram feitas no tempo de Socrates. Tudo o que veio depois foi desnecessário pois não aumenta nem competitividade nem produtividade e só serviu para castigar a classe trabalhadora.
Mas claro que a esquerda radical não percebe isto nem precisa. O mundo imaginário em que vivem não pertence ao mundo dos factos e da realidade.
Discutir estas questões com a esquerda é pura perda de tempo. Discuti-las com a direita também pois a direita vive num mundo ainda mais afastado que é o da injustiça e exploração permanentes.
O facto é que as sociedades evoluidas e maduras se fazem de um permanente equilibrio de forças que ambos os polos atrás referidos estão sempre a querer quebrar.
Só o PS ( pelo menos até Socrates) é razoavel o suficiente para compreender isto. Neste momento só Costa o consegue compreender.

Conde de Oeiras e Mq de Pombal disse...



Ó paneleiro, tu sabes lá o que vai ser a bronca, quando ela estoirar. Prepara-te.