sexta-feira, agosto 01, 2014

Da palavra de Passos ao sucesso do programa de ajustamento

Zero Hedge
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Ainda há menos de três semanas, Passos Coelho rejeitou intervenção do Estado no BES. Afinal, parece que está iminente: negociação das acções do BES suspensa até haver plano de recapitalização. Não sendo crível que o sector privado se atravesse num momento como este, o alegado primeiro-ministro (e também o cada vez mais alegado governador do Banco de Portugal) vai ter de, uma vez mais, faltar à palavra dada: o Estado entra no capital do BES¹.

Eis mais um sucesso do programa de «ajustamento» (através da decisão de «ir além da troika») do governo de Passos & Portas: sai a troika, iríamos respirar o ar de quem conquista a soberania e cai em cima dos contribuintes portugueses o BES.

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¹ Sobre a recapitalização da banca, veja-se o que a lei impõe (em especial o artigo 4º-A), valendo a pena dar uma vista de olhos à Exposição de Motivos que consta da Proposta de Lei n.º 181/XII, em particular o que diz respeita à ‘aplicação do princípio de «burden-sharing» aos titulares de instrumentos financeiros ou contratos que sejam, ou tenham sido em algum momento, elegíveis para fundos próprios da instituição de acordo com a legislação e a regulamentação aplicáveis.’

5 comentários :

Anónimo disse...

A semelhança que existe entre o BES com País, amba... encontram-se em estado de préfalência.

Não acreditam? esperam mais 2 anos.

Zé da Adega

ECD disse...

"Há várias soluções que o Estado pode seguir para ajudar o BES a sair do impasse*: emissão de uma garantia do Estado, transferência de activos tóxicos para a esfera pública ou uma recapitalização"

*Impasse na situação actual do BES, acções a valerem 0,10 €, quer dizer em linguagem acessivel a toda a gente: o banco está pura e simplesmente falido. O resto é esconder o sol com uma peneira!

O resto não, porque ainda falta o que toda a gente já sabe que vai acontecer:
o governo Coelho&Portas vai meter do "nosso" nessa carcaça carcomida chamada BES.

Tão certo como ao dia se seguir a noite e assim por diante

Anónimo disse...

Outro BPN...

olimpico disse...

Alguem aqui ou noutro lado disse: "A troika esta a permitir a Portugal e à
Grécia falsificação das contas!...
As eleições Europeias e o relogio de Portas permitiram isso....Ou será que acreditam, que o governador do bp, o governo e a troika, não sabiam há muito tempo da falência técnica
do Bes ? Este gang continua a brincar com os Portugueses;

menvp disse...

Bom, ora, como é óbvio, quem paga (vulgo contribuinte) não pode continuar a ser 'comido a torto e direito'... leia-se: quem paga (vulgo contribuinte) deve possuir o Direito de defender-se!!!
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-» Votar em políticos não é (não pode ser) passar um cheque em branco... isto é, ou seja, os políticos e os lobbys pró-despesa/endividamento poderão discutir à vontade a utilização de dinheiros públicos... só que depois... a 'coisa' terá que passar pelo crivo de quem paga (vulgo contribuinte).
---> Leia-se: deve existir o DIREITO AO VETO de quem paga!!!
[ver blog 'fim-da-cidadania-infantil'].
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P.S.
DEMOCRACIA SEMI-DIRECTA:
- possibilita a existência de um processo ágil de tomada de decisões... e... permite que o contribuinte não passe um 'cheque em branco' aos políticos.
Nota: Vantagens da Democracia Semi-Directa 'Fim-da-Cidadania-Infantil' em relação à Democracia Directa:
1- em caso de necessidade (depois haverá uma análise dos fundamentos) o Executivo Governamental poderá tomar decisões rápidas;
2- o contribuinte não será atafulhado com casos de 'custo-bagatela'.