segunda-feira, novembro 17, 2014

Taxas e taxinhas: a morte do comediante

Concluído o espectáculo que ofereceu na Assembleia da República, o Alvarinho voltou-se para os seus secretários de Estado e disse-lhes: — Como compreendem, taxas e taxinhas passam a ter a vossa assinatura. Pode ser que assim a imprensa não note.

Mas há quem leia o Diário da República. Hoje, fica a saber-se, através da Portaria n.º 236/2014, que o nosso Alvarinho mandou, por interposto ajudante, fixar o valor de uma taxa ou taxinha. É a distância que vai da stand-up comedy à realidade.

2 comentários :

A morte do comediante disse...


... ou A COMÉDIA DO MORTO!

Júlio de Matos disse...

E, já agora, também ficamos a saber o final feliz do famoso "filme" «A Herdade dos Machados», iniciado no ano da graça de 1975 e agora finalmente concluído com a esperada... REVERSÃO aos seus legítimos herdeiros.


O Estado, esse pelintra, não é merecedor de ter carros, parelhas e montes, só tem o direito é a beber água em todas as fontes...