sábado, dezembro 27, 2014

Onde podemos continuar a ler Oscar Mascarenhas?


Chegou ao fim o mandato de três anos não renovável de Oscar Mascarenhas como Provedor do Leitor do Diário de Notícias. O artigo que hoje publica, intitulado Eis o político predestinado: muda de ideias e fica onde está, termina assim:
    «A única perplexidade que até de mim se apodera é esta: por amor de que alforreca ou peixe-aranha fui eu ressuscitar, na despedida, esse cadáver irritante Carlos Abreu Amorim? Um pouco pela tendência irreprimível para o burlesco. Mas, decerto, para fazer o gosto ao dedo no gatilho desta caçadeira de cartuchos de sal que lhe hão dificultar, como diria o Eça, aquele "amoroso esponjar de fartas nádegas" nas exíguas cadeiras de São Bento.»

4 comentários :

Anónimo disse...

Parabéns CC! Esta foto do Abreu é absolutamente fantástica. Estamos em Gaia mas até parece que estamos em Berlim, em 1 de Maio de 1933! ARRE!

Anónimo disse...

Discurso modelo que Abreu já produziu para PPC, aplaudido por PP, para ocasião inserida na grande vitória que se avizinha, após consumar uma rotura pós-liberal:
“Eu superei o caos, restaurei a ordem, aumentei enormemente a produção em todos os campos da nossa economia (…) Eu tive sucesso em recolocar em produtividade aqueles milhões de desempregados que tanto tocaram nossos corações (…) Eu não apenas uni politicamente a nação, mas também a rearmei militarmente, e tentei liquidar, folha por folha, aquele Tratado, cujos 448 artigos continham o estupro mais vil ao qual nações e seres humanos já tiverem que se submeter. Eu devolvi ao Reich as províncias que nos foram tomadas em 1919; eu conduzi milhões de cidadãos profundamente descontentes, que foram tirados de nós, de volta à pátria; eu restaurei a unidade histórica milenar do espaço vital... e tentei conseguir isto sem derramamento de sangue e sem infligir os sofrimentos da guerra ao meu povo ou a qualquer outro. Eu realizei tudo isto, como alguém que há 21 anos ainda era um trabalhador desconhecido e um soldado do meu povo, pelos meus próprios esforços…”

‘Pelos Meus Próprios Esforços’

extracto de discurso tido no Reichstag, em 28 de Abril de 1939

Anónimo disse...

ARREBENTA!

Anónimo disse...

Que figuras tristes faz este traste intelectual! só para se manter num lugarzito ao SOL.
Adoro quando ele esta de frente a frente com a Ana Gomes ...que chega para ele em argumentos taco a taco e em gozo politico.