terça-feira, fevereiro 03, 2015

O ensurdecedor silêncio de Diogo Feio


Ontem, no Frente a Frente da SIC Notícias, Fernando Medina decidiu comentar na sua «nota prévia» os dados da pobreza, publicados pelo INE no dia 30 de Janeiro. São números que mostram não apenas um aumento notório da pobreza como também um aumento significativo das desigualdades.

Diogo Feio ouviu a exposição de Fernando Medina em silêncio, sem uma interrupção sequer. Mas a expressão facial do dirigente do CDS-PP revela que não encontrou forma para sustentar a esfarrapada ética social na austeridade.

7 comentários :

Anónimo disse...

Era bom que o PS apresentasse a debate políticos capazes de fazer um "discurso" relevante, forte, concreto, sensível, compreensivo, denunciador, acerca da pobreza, da expropriação da classe media, do esmiferamento conduzido pela finança internacional, do desemprego e desmantelamento geral, do escandaloso processo de empobrecimento social organizado nos últimos 6 ano, de forma sistemática pelo governo da trioka, com a conivência da oposição, inclusive e principalmente do PS. Era bom que o PS (e o Medina) não se ficasse apenas no comentário vulgar às fachadas estatísticas estereotipadas do INE; era bom que o Medina não acatasse de forma seguidista, e apenas as categorias designativas estereotipadas sessas - papagueando que passámos de 17% de risco de pobreza para 20,2%! de risco de pobreza - pois a realidade infelizmente esta para além desses números. Que tristeza, que superficialidade a destes jovens políticos de plástico! Eu diria ao Medina - Não tenhamos dúvidas: se pensarmos como a direita pensa, acabamos a governar como a direita governou. A mudança necessária exige ruptura com a actual maioria e a sua política.»

João Santos disse...

Inteiramente de acordo. É que aquilo que também penso.

Anónimo disse...

Os numeros agora apresentados pelo INE não constituem surpresa , pois sabemos que Portugal é hoje um País onde a pobreza é cada vez maior e caminha a passos largos para uma calamidade social e para o desmoronamento do aparelho de Estado onde isso já é visível em muitos sectores.O regresso às decadas de 30, 40 e 50 do século passado está a ser percorrido a uma velocidade vertiginosa

Júlio de Matos disse...



E eu tenho a certeza de que muitos mais assim pensamos, mesmo não o manifestando...

Unknown disse...

Diogo Feio é das coisas mais bacocas que à e foi ele que ajudou a fazer a suposta reforma do IRS por aí está tudo dito eles deviam era ter vergonha mas isso é coisa que eles não sabem o que é

linguado disse...

A resignação do Diogo Feio pareceu-me tão patética, que fiquei incomodado e cheguei mesmo a ter pena dele.Retiro tudo o que escrevi se aquela postura, em vez de desconforto, não passar de mera máscara prpfissional.

Anónimo disse...


O Medina devia era ir trabalhar no duro, desde já na função para que foi eleito e catapultado pelo A. Costa. "O trabalhinho é que induca" meu menino! Está na idade e tem bom cabedal, para além da ambição. O que lhe digo é que tome conta da casa que anda à rédea solta. Mas em vez disso anda com a cabeça no ar a dar entrevistas politicas, armado em estrela de cinema (filme série B)antes de mostrar trabalho que se reconheça pela CML. Para já caiu no alçapão aberto pelos tótos fundamentalistas do trafego, uns senhores tolos que no anterior mandato embarcaram a Camara de Lisboa numa aventura politica fora de contexto, de severa proibição de circulação de veículos mais antigos(dos desfortunados em época de pobreza e crise).Politica aprovada (com a oposição a rir-se e a entalar o Costa) em nome de um "estudo cientifico" ridículo, pago a uns ambientalistas manhosos, com a conivência do LNEC e fundamentalistas da UE, invocando umas medições de níveis de poluição muito perigosos na Avenida, numa cidadezinha pequenita, com mobilidade em queda, á beira mar e cheia de vento (com os aviões a passar por cima todo o dia). Tudo para escapar a umas pseudo-multas da UE, que assim foram atraídas pela própria CML e pelo "estudo cientifico" para além da trioka. Umas tretas clássicas: sofre pobre povo, para alcançares o objectivo de reduzir umas emissões poluentes que sabemos estão por todo o lado e se espalham com o vento, numa chafarica cuja mobilidade caiu 20% nos últimos 3 anos. Ó Medina, tem juízo, alivia os lisboetas, e vai tomar conta desses tolos todos que andam à tua volta. Trabalho sério não falta.