segunda-feira, maio 11, 2015

Não há milagres

Hoje no Diário Económico
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13 comentários :

Ricardo disse...



Mas o PS não pode deixar o João Galamba sózinho a defender isto.


Até porque, à Esquerda, só não percebe quem não quiser perceber. O problema é à Direita, com o megafone mediático todo por sua conta! E tenho até a certeza de que metade do PS não é imune a estas tiradas do Bagão Félix, que intelectualmente até podem ser honestas (embora me incline mais para a justeza da tese de João Galamba), mas que são desavergonhadamente aproveitadas para semear a confusão e a desinformação...

Jose disse...

A noção de emprego de qualidade é a última descoberta dos adoradores do emprego público para toda a vida.
Por um lado promove, pelo outro não tem significado.
Por um lado promove, pelo outro encarece as indemnizaçãos.
Cerio é que reduz os custos do trabalho existente e torna relativamente mais caro o novo emprego.

Zé da Póvoa disse...

De facto, o PS tem que apresentar outros porta-vozes, para além de Galamba. É que o governo(?) tem quase toda a comunicação social a trabalhar para si e mantém diversos dirigentes (ex e actuais) que todos os dias aparecem a oferecer (agora) pão e mel.
Notemos: Marcelo, Mendes, Rangel, Meneses e outros vão fazendo o seu "trabalho". E o PS que tem para rebater? O Galamba e pouco mais!!!

Anónimo disse...

Ao contrário do que diz "seg mai 11, 12:27:00 da tarde"

Se calhar é Galamba que não quer perceber e não a esquerda. Em Ladrões de Bicicletas já lhe responderam vários, autores e comentadores, bstamente.

Parece-me, pois, que não será assim uma tão grande evidência como, em profissão de fé, "seg mai 11, 12:27:00 da tarde" tenta fazer crer.

Vejo-os, e é pena, menos empenhados, a ele e a Pedro Nuno Santos, em defender o fim do Tratado orçamental.

Anónimo disse...

E porque é que o FMI deitou cá para fora o comunicado mas não o staff report? Há comichão por cá?

Pai do Ricardo disse...



Profissão de fé é o teu negócio, arrogante estéril das 14:37!


Tu nem sequer leste bem o que eu escrevi, no afã patético de defenderes as tuas damas - abusadas e estafadas - e de me identificares depreciativamente por um "copy paste"...


Olha bem para ti. Vá. Enxerga-te. Gostas do que vês? Miserável. Nem argumentar sabes.


No fundo, meu parolo, não vales mais do que esse pobre "jose" das 13:04, o típico sub-produto mental do analfabrutismo alarve, criado pelo concubinato adúltero dos tablóides sem escrúpulos com o aparelhismo esquerdista, sindical e partidário das Universidades "à Esquerda do possível".


Volta cá mais vezes, para te esfregar estas verdades nessa tromba sempre que quiseres.


Cambada de inúteis...

Bolbo raquidiano disse...



É óbvio é que a "noção de emprego de qualidade" é areia de mais para a tua pobre furgoneta, joselito.


Pega num lenço e limpa-me esse ranho das fuças, parvónio.

Anónimo disse...

O jovem Galamba menospreza os argumentos de BF? Atenção não subestime quem, além de saber muito de economia, finanças publicas, fiscalidade, actuaridade, banca, etc, já teve na longa vida de trabalho muitos cordõezinhos na mão, e sentiu na pratica os efeitos das politicas. Sabe dos princípios, tem valores, sabe de causas, efeitos e riscos, não é parolo das teorias dos incentivos, mais vale ouvi-lo e dialogar com ele, pois é um interlocutor honesto e valido. Será que o jovem Galamba terá tentado meter Bagão Félix e Eugénio Rosa no mesmo saco? Engano de alguém ainda muito verde! e pouco humilde, por agora.

Anónimo disse...

Emprego de qualidade é todo aquele, publico ou privado, em que o trabalhador ou quadro esta motivado, pode utilizar as suas melhores capacidades e qualificações e desafia os seus conhecimentos mais complexos. É responsabilizado e pelo que faz, foi esclarecido acerca dos resultados que tem de atingir a médio prazo ( face à instituição ou ao mercado); em que o trabalhador esta profundamente interconectado com os objectivos da instituição, organização ou empesa e com os demais trabalhadores. O emprego de qualidade pede sempre mais, desafia, dá auto-estima e bom salário. Tão simples quanto isto!

Pós-moderno arrependido disse...



Não vejo qualquer menosprezo, mas apenas frontal discordância.


As ideias não têm idade, nem experiência. Têm valia, ou não. E isso afere-se debatendo.


Tão nociva é a arrogância estéril e a imaturidade - que contudo, para mim, NÃO são apanágio de João Galamba -, como o servilismo acrítico, subserviente e atávico, que herdámos mentalmente do nosso Passado coletivo.


E que tanto mal nos fez nos últimos trinta anos...

o castendo disse...

O João Galamba (ou quem quer que seja) não quer comentar esta análise de Agostinho Lopes:

«(...)Na Segurança Social faz-se um ataque em forma à sua natureza e sustentabilidade. São várias as medidas que atingem o sistema público de Segurança Social fixado na Constituição. Pelo ataque à sua sustentabilidade, fundamentalmente mas não só, com a baixa da TSU… que pode atingir oito pontos percentuais em 2018!

As medidas compensatórias propostas não só alteram a natureza da fonte contributiva primária da Segurança Social, como são manifestamente insuficientes e incertas. Pelo ataque à sua natureza pública, universal e solidária, apontando-se a substituição de um modelo «previdencial» por um modelo com menores direitos de segurança social e assistencialista. Através, fundamentalmente, de duas medidas:

– A redução da TSU dos trabalhadores em quatro pontos percentuais, estabelecendo o há muito desejado por alguns (seguros e fundos de pensões), o «plafonamento vertical» nas contribuições dos trabalhadores e a proposta de responsabilizar as empresas pelos custos sociais do desemprego, que é uma forma de segmentar o sistema de Segurança Social universal e solidário.

Aumento da idade de reforma e redução das pensões – duas das consequências que decorrem das medidas ocultadas no texto, apesar das quase 100 páginas do Relatório.

A redução das pensões em termos reais, isto é, tendo em conta a inflação, pode ser avaliada em cerca de 6/7%! A que se deve somar a medida de redução das pensões no futuro para compensar a redução da TSU. Mas a medida mais grave provocando uma redução estrutural do valor das pensões, é o anúncio de uma «reavaliação do factor de sustentabilidade».

A outra consequência dessa reavaliação é que a idade de reforma vai continuar a progredir. (...)» in http://www.avante.pt/pt/2161/temas/135258/

Ricardo disse...



Sim. Emprego de qualidade será tudo isso que aqui escreveram às 16:23, mas só nos Países economica e socialmente desenvolvidos do Ocidente.

Infelizmente, no Portugal sub-desenvolvido que hoje temos, face ao que por aí se vê aos pontapés, Emprego de qualidade pode já ser simplesmente definido como aquele Emprego que não humilha nem faz desesperar quem o aceita...


Tão baixos estão desde há quatro anos os parâmetros de "qualidade" do Emprego em Portugal, face àquilo que herdámos das conquistas de Abril e que se manteve, em termos gerais, até meados de 2011...

Júlio de Matos disse...



Emprego de qualidade é tudo aquilo que interessa ao Trabalhador e que escapa sempre às estatísticas, quando ignorantemente se fala de Emprego nos tablóides e nas televisões mercantis.


E que, desgraçadamente, também escapou ao discurso oficial do PS desde há quatro anos a esta parte! Oxalá as coisas agora mudem...