quarta-feira, maio 13, 2015

Sobre a desigualdade global



• Alexandre Abreu, Sobre a desigualdade global:
    «(…) Caso estas tendências se prolonguem no longo prazo, pode perspectivar-se um mundo em que, como afirma Branko Milanovic, um dos mais conhecidos especialistas mundiais no estudo da desigualdade, a classe social de cada indivíduo voltará a ser, como o era no século XIX, um determinante mais importante da posição desse indivíduo na distribuição global do rendimento do que o país onde nasceu e reside. Esse será, claramente, um mundo mais conducente a que os trabalhadores dos diversos países se unam. Como também pergunta Milanovic, não se escuta aqui claramente o eco distante de Marx?»

2 comentários :

Anónimo disse...

Nestes anos actuais e vindouros, conta apenas e cada vez mais a classe social de origem(de herança/nascença de cada individuo, reconhecida pelos seus pares (e chancelada pela igreja) e/ou seu bom casamento por comunhão de bens ou de adquiridos. Tiro e queda!o golpe do baú, sobre os herdeiros(s) capitalistas, ou os novos ricos, os da acumulação primitiva(= posicionamento de saque ou estrelato). A moral esta a mudar. Isto está a ficar bom para as carinhas larocas. E quem tem o bagalhol grosso escolhe, Como no seculo XIX. Enquanto isso a direita tótó, de bom coração, mas ainda mais a esquerda libertaria do BE e do Livre, etc, abstraem-se, deseducam a juventude, e continuam a pregar tolas regras morais e de costumes, baseadas no amor à primeira vista e no desinteresse! Ah!Ah Como dizia o outro ...DEIXA-ME RIR.

Florete de Espadachim disse...


Ó Alexandrinho, eles têm lá medo do eco do teu Marx! Eles sabem bem que tudo isso leva muito tempo - gerações! - a maturar e a dar frutos...


O glorioso «Manifesto Comunista» também foi publicado em 1848 e só veio a ter efeitos que se vissem em... 1917!


Pois. Os meus bisnetos que se cuidem, agora eu quero o Panamera, catano...