sexta-feira, julho 10, 2015

Já leu?

DUAS ENTREVISTAS é o título do artigo que José Manuel dos Santos publica hoje no Acção Socialista. Vale a pena ler e guardar. Eis a parte final do artigo:

    «(...) A consciência de estarmos no início do caminho que ainda não fizemos não nos deve paralisar, nem atemorizar, nem confundir. Deve, pelo contrário, exigir-nos uma nova atitude, uma nova energia, uma nova coragem, um novo olhar e um novo horizonte.

    Mesmo sabendo que, no governo, os socialistas têm de responder às perguntas do dia, atacar os problemas da hora e resolver as urgências do minuto, devem faze-lo com a certeza de que isso não nos pode esgotar e nós não nos podemos esgotar nisso.

    É verdade: o nosso trabalho não é olhar para o mundo como ele foi (antes de tanta mudança). É olhar o mundo como ele é (depois de tudo o que mudou e enquanto tudo continua a mudar). Mas olhar o mundo, analisá-lo, compreende-lo como ele é, não é aceitá-lo. Não é sobretudo aceitá-lo incondicionalmente, com reverência, submissão e obediência. O socialismo – democrático, reformista, progressista - para saber sê-lo, e para sê-lo, precisa de ousar recusas firmes e claras. É esse o seu poder, a sua justificação, a sua aura.»

4 comentários :

Fernando Romano disse...

Excelente artigo! É só clicar no link "duas entrevistas" e ler devagar, devagarinho.Confesso que julgava que no PS não se produziam artigos deste gabarito para consumo interno.




Anónimo disse...

http://www.agencia.ecclesia.pt/noticias/nacional/igrejapolitica-numeros-da-pobreza-iberica-sao-alarmantes/

Anónimo disse...

Temos um trabalho a fazer - é dar seguimento ao anterior governo PS - que morra quem se negue.

Zé da Adega o da Esperança

Morgado De Basto disse...

Hoje,já ganhei o dia.António Guerreiro e José Manuel dos Santos,provam à saciedade que este país e o povo que somos ainda pode,e deve,impedir que a cegueira de uns quantos nos transforme num novo império do mal.Oxalá a vontade não nos falte e a coragem nos inspire na limpeza que urge fazer e assim nos livremos(finalmente)da canga do cavaquismo e de todos os males que trouxe à democracia portuguesa.Carlos do Carmo,um cidadão de enorme carácter,merece que eu o traga aqui,porque,com coragem e lucidez,apontou o dedo a quem devia e com clareza mostrou o caminho.