Martin Wolf escreve um artigo sobre a situação grega no Financial Times, reproduzido no Diário de Notícias. Eis uma passagem:
- «(…) A extensão do resgate não ofereceu uma saída plausível para a recuperação: ele deixou um excesso de dívida demasiado grande e, mais importante ainda, exigiu demasiada austeridade a curto prazo. Dado o retrocesso recente, parece exigir uma mudança de um saldo orçamental primário (antes dos juros) de perto de zero neste ano, para um superavit de 3,5% do produto interno bruto em 2018. Alcançar este resultado poderá exigir medidas orçamentais que atingiriam o equivalente a 7% do PIB e contrairiam a economia em 10%. (…)»
3 comentários :
Se eu hoje fosse primeiro-ministro grego - mera suposição... - apelava às Nações Unidas para intervir nesta desigual e desonesta negociação através de uma comissão criada para o efeito que funcionasse como mediadora. Seguia assim o conselho do economista Joseph Stiglitz num artigo que li há dias no Social Europe Journal.
Digo o mesmo que wolfgang munchau - e como ele não estou lá, não vivo lá e esperemos que apanhe apenas uns salpicos.
Já para quem está na frigideira não sei. Em todo o caso o santo de Atenas parece ser um caudillo e dos bons. Nada melhor que usar o nacionalismo e a convulsão para levar o rebanho atrás.
Mais um que não sabe o que significa estar "entre a espada e a parede"
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