quarta-feira, julho 01, 2015

«Talvez me saísse melhor se arriscasse a parede»


Martin Wolf escreve um artigo sobre a situação grega no Financial Times, reproduzido no Diário de Notícias. Eis uma passagem:
    «(…) A extensão do resgate não ofereceu uma saída plausível para a recuperação: ele deixou um excesso de dívida demasiado grande e, mais importante ainda, exigiu demasiada austeridade a curto prazo. Dado o retrocesso recente, parece exigir uma mudança de um saldo orçamental primário (antes dos juros) de perto de zero neste ano, para um superavit de 3,5% do produto interno bruto em 2018. Alcançar este resultado poderá exigir medidas orçamentais que atingiriam o equivalente a 7% do PIB e contrairiam a economia em 10%. (…)»

3 comentários :

Fernando Romano disse...

Se eu hoje fosse primeiro-ministro grego - mera suposição... - apelava às Nações Unidas para intervir nesta desigual e desonesta negociação através de uma comissão criada para o efeito que funcionasse como mediadora. Seguia assim o conselho do economista Joseph Stiglitz num artigo que li há dias no Social Europe Journal.

Anónimo disse...

Digo o mesmo que wolfgang munchau - e como ele não estou lá, não vivo lá e esperemos que apanhe apenas uns salpicos.

Já para quem está na frigideira não sei. Em todo o caso o santo de Atenas parece ser um caudillo e dos bons. Nada melhor que usar o nacionalismo e a convulsão para levar o rebanho atrás.

Rukka disse...

Mais um que não sabe o que significa estar "entre a espada e a parede"