quarta-feira, setembro 30, 2015

Emigração manteve-se em 2014
no "patamar muito elevado" atingido em 2013


O Observatório da Emigração entregou ao Governo o relatório sobre as tendências da emigração em 2014. Tal como o fez em 2013, fê-lo em Julho para que a Assembleia da República o pudesse apreciar. O Governo fechou a sete chaves o relatório do Observatório da Emigração até hoje.

Mas o Público apurou que, ao contrário do que era esperado, a emigração não abrandou e os portugueses continuaram em 2014 a sair de Portugal ao mesmo ritmo que saíram em 2013. Os valores mantiveram-se assim no pico atingido em 2013, de 110 mil saídas, de acordo com dados provisórios do Observatório da Emigração. Segundo Rui Pena Pires, coordenador do Observatório, esses valores, apesar de «elevados», correspondem a uma «estimativa prudente», abaixo da realidade.

Mais preocupante ainda é a persistência desta tendência, que significa, segundo Rui Pena Pires, que «não existem, neste momento, sinais de que a situação possa inverter-se», uma vez que o anémico crescimento da economia não teve como resultado a criação de emprego.

É preciso recuar à década de 1960 ou de 1970 para se encontrarem valores tão elevados (acima dos 110 mil) durante dois anos consecutivos.

Rapinado aqui

5 comentários :

pedro carrilho disse...

as misérias que vamos ter por que passar e pagar encontram-se todas dissimuladas para depois das eleições, e se por mera hipótese académica os portugueses não tivessem um mínimo de coluna vertebral e elegessem esta corja mais 4 anos e quisessem passar a ser meros répteis, então essa estastística aumentará em pelo menos mais um português a emigrar, no caso vertente eu, pois não quero continuar a alimentar esta corja de ladrões com o dinheiro do meu trabalho e dos meus impostos e a respirar o mesmo ar e conviver com as mesmas pessoas que não se importam que os seus governantes sejam pessoas que matam idosos e roubam os pobres e a classe média.

Anónimo disse...

sempre a subir. Tudo boas noticias....

R disse...



E a quantidade de "segredos" que existirão por aí...

Anónimo disse...

Pois... não existirão mais segredos? Hum, suspeito que sim...e muitos. Já não tenho qualquer ilusão. Afinal, contra toda a propaganda visando as eleições de 2011, o rigor e ainda mais a transparência, são palavras ocas!! Esconder, martelar, sonegar, distorcer, mentir, isso sim, são as assombrosas práticas!

Anónimo disse...

POEMA AOS INDECISOS

Não sou livre de votar
No tempo de avançar
O voto útil não o permite
Por muito que isso me irrite

E a extrema esquerda é responsável
Da desgraça em que vivemos
Não merece que nela votemos
Pois já não é confiável

Da coligação nem vale a pena falar
Ou ainda há alguém que nela vá votar?
É bom não esquecer que foi esta coligação
Que decidiu abater tudo o que era cidadão

De funcionários públicos a professores
De reformados a pensionistas
Até autores e artistas
Esta é uma coligação de exploradores
Que sejamos realmente francos
Só serviu para salvar os bancos

Esta é a coligação do irrevogável
Que não passa linhas vermelhas
Mas deixou o país instável
Até levar um puxão de orelhas

O outro mandou-nos emigrar
E não estava a brincar
Depois chamou-nos piegas
A nós e aos nossos colegas

Afinal, quem é esta gente
Que mente, desmente
E nada tem de decente?

Felizmente há esperança
Uma aposta de confiança
É votar no António Costa
Aquele que a malta até gosta

O único a apresentar proposta
Que bem pode ser a resposta
Que Portugal tanto precisa
Vota PS ó gente indecisa



PS - Poema de um cidadão anónimo com boa memória que se sente profundamente traído por ter acreditado e votado em Pedro Passos Coelho há quatro anos