terça-feira, setembro 27, 2005

Conhece os regimes especiais de aposentação na função pública? [2]

Um e-mail chamou-nos à razão: “A continuar a referir um regime especial por dia (se a cadência for essa), vamos ter que esperar quantos anos até os conhecermos a todos?” O leitor tem razão. Assim, vamos, até à próxima sexta-feira, enumerar todos os regimes de que temos conhecimento. Fique hoje a conhecer a existência dos seguintes regimes especiais de aposentação:

    • Os médicos têm uma bonificação de 25 por cento no tempo de serviço quando pratiquem o horário de trabalho semanal de 42 horas;

    • O pessoal que exerça funções técnicas nos institutos de medicina legal tem direito a uma bonificação de 20 por cento no tempo de serviço;

    • Os técnicos superiores de saúde dos serviços e estabelecimentos do Ministério da Saúde e da Santa Casa da Misericórdia de Lisboa têm direito a uma bonificação de 25 por cento no tempo de serviço prestado na modalidade de horário acrescido;

    • Os enfermeiros têm direito a uma bonificação de 25 por cento no tempo de serviço prestado na modalidade de horário acrescido, podendo aposentar-se aos 57 anos de idade e 35 anos de serviço.

13 comentários :

Anónimo disse...

Estou deslumbrado...

Anónimo disse...

O que os outros dizem:
"continua a faltar a publicação do inventário completo dos regimes especiais praticados na administração pública (central, regional e local) e nas empresas públicas e de capitais públicos ou municipais, bem como a determinação de obrigatoriedade de publicação de todas as alterações futuras a que sejam sujeitos, de forma clara e acessível a todos os cidadãos.
Uma tal medida começará por estimular a objectividade do debate e por eliminar o aspecto odioso da denúncia contra este ou aquele grupo profissional, concitando o apoio para as correcções necessárias e dissipando o nevoeiro que a comunicação social tem contribuído para adensar nesta matéria." - Jornal de Negócios, Teodora Cardoso.
Só se estranha o registo do escriba relativamente às diversas situações...

AisseTie disse...

Se tivermos em conta que um acréscimo de 25% a um horário normal de trabalho de 35 horas semanais é sensivelmente igual a 43,75 horas, se tivermos em conta que ao trabalharem 42 horas (o horário acrescido) também descontam proporcionalmente a essas horas e ainda se tivermos em linha de conta o desgaste que representa trabalhar nesse regime, permitam-me discordar da sua classificação como privilégio.
Importante, pelo teor de alguns "comentários" que tenho lido aqui: não sou profissional de saúde nem trabalho em regime de horário acrescido.

Anónimo disse...

Não há cu (estado) que aguente tanto previlégio !!!!!!!!

Anónimo disse...

queremos mais !

Anónimo disse...

Médicos e enfermeiros,querem reformas mais cedo e depois vão trabalhar para clinicas privadas onde ganham o dobro da reforma...

Deixem-nos reformar ( concordo que é uma profissão muito exigente-para aqueles que são profissionais a sério )mas proibam-nos de trabalhar nos privados, e vão ver como reagem!!!

Anónimo disse...

a podridão está espalhada por todo o lado. Força Sócrates !

Anónimo disse...

Quem pode ser assim prior nesta freguesia? Até os gajos que só dão a pica vão para casa mais cedo!

Anónimo disse...

privilégios a sério é vê-los no site www.sspcm.gov.pt Consultem para ver quem beneficia a sério e pago por todos nós. O resto são amendoins.

Anónimo disse...

conta, conta...

Anónimo disse...
Este comentário foi removido por um gestor do blogue.
Anónimo disse...

Posso não concordar com alguns regfimes especiais mas vajamos algumas situações:
1 - Não concordo com oregime especial dos enfermeiros (Horário acresciso de 42 horas) pois na maioria dos casos sómente eram facultados aos enfermeiros de chefia e não aqueles que efectivamente faziam as 42 horas.

2 - No quew aos médicos diz respeito o descaramento e corrupção é ainda maior pois os srs. doutores (defensores acerrimos da honestidade), quando estão de banco a ganharem 24 horas extraordinárias ( média de 150 contos) passam a noite a dormir e quem trabalha são as enfermeiras especialistas _ refiro-me ao bloco de partos-.Por isso é que eles não querem que se fechem algumas maternidades. Vai acarbar-se o "tachão".

Anónimo disse...

Aprendi muito