“As práticas e as estratégias a que tem obedecido a educação em Portugal têm que ser profundamente revistas.
As despesas totais com educação em Portugal situavam-se em 2002 um pouco abaixo da média da OCDE, mais precisamente em 93,3% dessa média. No entanto, apenas no ensino superior as despesas são significativamente inferiores a esse padrão (66,9%). Os outros graus de ensino estão muito próximos da média e o secundário até a ultrapassa ligeiramente. Portugal foi, além disso, com um acréscimo de 76%, o país onde os gastos por aluno (no conjunto dos graus de ensino com excepção do superior) mais cresceram, a preços constantes, entre 1995 e 2002.
Em termos de composição das despesas, temos a maior proporção de gastos com pessoal em toda a OCDE (96,7% contra 81% de média). A dimensão das turmas em Portugal é das mais baixas da zona. No que respeita a professores, os seus salários, corrigidos pelas paridades de poder de compra, correspondem, no início da carreira, a 78,1% da média internacional; ao fim de 15 anos de carreira, sobem para 95,4% e, no topo da carreira, ascendem a 123,6%. Portugal tem, assim, a mais forte ascenção na carreira de todos os países analisados, embora, como sabemos, a progressão seja virtualmente automática.
Em matéria de resultados, na hierarquização do PISA 2003, Portugal é, entre 29 países, o 24º no que respeita a leitura, o 27º em matéria de ciência e o 25º em matemática. Em termos de despesa acumulada por aluno entre os 6 e os 15 anos, Portugal gasta, porém, mais 4,5% do que a média dos três países (Finlândia, Coreia e Holanda) com os melhores resultados em matemática.”
sexta-feira, junho 16, 2006
Sugestão de leitura – “A reforma da Educação”
Teodora Cardoso escreve sobre A reforma da Educação. Eis um extracto do artigo publicado no Diário Económico:
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20 comentários :
De certeza que queres discutir este assunto?
É que, PS e PSD, ao longo dos anos, foram metendo gente e amigos (os meus, os teus e os nossos, como na anedota, em que os primeiros eram do PS, os segundos do PSD e os terceiros os que, convenientemente, iam mudando...). Ora meter amigos em alguns tachos sem benesses, parecia mal. E toca de melhorar o rancho à malta - progressões automáticas, pseudoavaliações, etc.
O resultado está aí - gente que começa a dar aulas a receber quase um terço do que quem está no topo...
Como agora já não há mais nada para distribuir, o PS vai cortar as pernas a toda a gente e começar, finalmente, a poupar nos salários e a preparar-se para pôr professores na rua e depois fazer subir na carreira só os do cartão rosa, tamanha a avaliação dos professores que aí vem...
Sex Jun 16, 07:42:18 PM
E a qual dos 3 grupos pertences tu ?
Muito bem.
E para angariar clientes para as universidades privadas, como a de Fafe, começaram a vender licenciaturas a professores de trabalhos manuais.
As universidades privadas venderam licenciaturas aos de trabalhos manuais 2º ciclo e aos de trabalhos oficinais 3º e secundário. Tinham todos os antigos curso das escolas tecnicas ( carpintaria, serralheria, modista e bordados tb chamado de formação feminina)cursos com equivalencia a antigo 5 ano dos liceus e por artes mágicas ou porque todos aderiram e militaram na Frenprof e PC viram na noite para o dia as suas habilitações a serem equiparadas a bacharel.
Não conseguiram a licenciatura por decreto, mas quase, porque lhe criaram na U. Aberta, um simulacro de curso adaptado às suas "caracteristicas"
Tiveram redução de 4 horas semanais, 16 pois mês, durante anos.
Os professores de outros grupos que concluiram alguma cadeira do curso em serviço nunca tiveram redução nenhuma , somente o que a lei dos trabalhados estudantes lhes oferece.
Isto tudo porque a Frenprof era e é constituida por professores de Trabalhos Manuais.
90% dos dirigentes da Frenprof são professores de trabalhos manuais.
"90% dos dirigentes da Frenprof são professores de trabalhos manuais."
"Miguel Abrantes" e CC no seu melhor...
Sou professora não-sindicalizada e sei que o atrás citado é mentira. Aliás esta provocação/encomenda do MA é mais uma da campanha do governo contra os professores...
Insultados e achincalhados, qualquer dia os professores fartam-se.
O comentário anterior é candidato a ser apagado (fala no PS).
Anónima das 09:20:38
Com sabe que o texto que afirma que "90% dos dirigentes da Frenprof são professores de trabalhos manuais." é da autoria de M.A.? É uma fé, uma fézada?
Se não são 90%, deve estar próximo.
Eles são muitos porque eram aos pares. Muitos já se reformaram e como já conseguiram tudo que reinvidicaram, deixaram de pagar as cotas. Deve ser por isso que você já não é sindicalizada, mas pela reação deve ser uma Prof de Trabalhos Manuais.
ps,
s´tora de TM, não sou Miguel Abrantes.
Considero que este blogue faz um serviço público.
Caro "Miguel Abrantes" anterior:
Sou professora de Matemática do Secundário...
Já agora porquê este súbito ataque à FENPROP? Sabe bem que nos seus dirigentes há professores de muitos grupos e níveis...
E, já agora, porque não falar na FNE e nos seus dirigentes professores primários...?
E porque não falar nos Sindicatos dos Licenciados, de inspiração socialsta, uaddos para dividir os professores...?
A. Bramão e H. Ramos:
Sabe que só apago "comentários" com insultos (e nem todos). Por isso, não percebo a sua referência ao PS. Costuma ser mais cordato quando recorre ao nick.
Sex Jun 16, 10:36:27 PM
Não faça as figuras tristes do companheiro. Tem de haver alguém em casa com tino.
O "Miguel Abrantes" tem apagado comentários que não contêm quaisquer insultos.
Então porque é que ele apaga ? Tás drufado ou quê meu ??? Toma um gurosan que isso melhora !
E, já agora, porque não falar na FNE e nos seus dirigentes professores primários...?
Destes também havia muito para falar.
A FNE conseguiu que os professores primários se reformassem com 30 anos de serviço.
Os professores com o magistério primário 5º ano+ 2 anos faziam umas "licenciaturas" em educaçao nas ESEs para chegarem ao 10. E como começaram a trabalhar aos 18 anos ultrapassavam rapidamente os qu fizeram cursos universitários.
O sindicatos dos Licenciados denunciaram estas aberrações mas eram atacados pela Frenprof e para FNE.
A Frenprof aceitava como sócios e respectivas cotas a individuos que nem o 12º ano completo. Havia quem estando matriculado no 12º ano à noite a dar aulas do 10 e 11º de dia na mesma escola. Pagava cotas como prof.
Foram milhares de situações destas que ajudou a desprestigiar a profissão e descer o nivel sob o beneplácito da Frenprof.
Quem beneficiou com isto tudo foi a industria do ensino privado.
a. bramão, vá ver os comentários do post "Diário da República " e fica a compreender porque tem de haver limpeza de lixo.
Espero que MA os apague depressa.
Ó Bramão:
Desta vez assinou com o nick e o meu nome aparece entre aspas?!
Lá se foi o ar cordato... Deixe lá, invente outro nick e regresse o mais depressa possível.
Pois, cá a Maria da Fonte acha muito bem que o M. A. apague os comentários reles, nojentos e indecorosos que por cá vão aparecendo. Agradeço-lhe que me poupe a maçada de os ler. Este e outros assuntos são suficientemente interessantes e importantes para merecerem da nossa parte uma atenção mais séria. Em vez de fígados de leão ao pequeno almoço, experimentem a comer toucinho do céu!!
Maria da Fonte
para perceber algo mais sobre os problemas do ensino.
vale a pena ler -- magistral.
Editorial de Mário Lopes:
in:http://www.tintafresca.net/noticia.aspx?sID=3202&EdicaoUltima=68
A. Bramão:
Se calhar fez bem em pôr o nome do administrador do blog entre aspas. De uma certa altura para cá perdeu o fair-play apaga tudo o cheire a crítica ao PS ou às suas ideias pré-concebidas... Assim nem parece o mesmo - ou então há mais do que um "Miguel", e o último, a versão censor, é muito pouco divertido e desportivo.
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