"O sistema actual do ensino público é insuportavelmente pouco eficiente, como o atestam os resultados. E, no entanto, nele têm vindo a ser investidos recursos que em percentagem do PIB nos situam a um nível elevado. Alguma coisa, ou muitas mesmo, tem de estar errada no sistema.
Um dos aspectos que sempre me impressionaram é a presença constante — quase asfixiante — dos sindicatos de professores nos meios de comunicação social, confundindo o seu legítimo papel de representantes dos seus associados com a de representação do interesse público em matéria de ensino. Esta é, aliás, uma postura comum dos representantes das categorias profissionais que trabalham para o Estado, a de confundirem os seus próprios interesses ou visões com o interesse das pessoas a quem prestam os seus serviços, ou seja, os cidadãos que a eles recorrem."
domingo, junho 11, 2006
Sugestão de leitura
Proença de Carvalho escreve, no DN, um artigo intitulado Professores: a heresia da avaliação. Eis uma passagem:
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12 comentários :
Caro Miguel:
Saiu, por estes dias, um estudo sobre os professores que fala deste assunto.
Porque não o publica aqui?
Dá-me impressão que Proença anda a pedir emprego...humm!
Ou então já tem uma "encomenda" e, pois claro, tem de fazer pela vida...
Achas mesmo que o Proença precisa de fazer pela vida ?!
Não. O dinheiro cai-lhe do céu.
Nem de propósito...
Docentes fecham escola do Lumiar depois de agressão a professora
A Escola EB1 S. Gonçalo, no Lumiar, estará encerrada segunda-feira, por decisão dos professores, depois de uma professora ter sido agredida sexta-feira por um casal familiar de um aluno do estabelecimento, disse à agência Lusa fonte sindical.
De acordo com o relato feito à agência Lusa pela presidente do Sindicato Democrático dos Professores da Grande Lisboa (SDPGL), Maria Conceição Pinto, a decisão de encerrar a escola foi tomada pelos professores e o estabelecimento vai manter-se fechado «enquanto não se resolver o problema de segurança».
A informação sobre o fecho do estabelecimento, segundo Maria Conceição Pinto, está afixada num cartaz colocado à porta da escola na sexta-feira.
A dirigente sindical adiantou que o órgão executivo do Agrupamento de Escolas Pintor Almada Negreiros - a que pertence a EB1 S. Gonçalo -, «telefonou de imediato à Direcção Regional de Educação de Lisboa (DREL) a comunicar o incidente» e que obteve como resposta a indicação de que «ninguém fale com a comunicação social e que a escola não feche».
A Lusa entrou em contacto com a porta-voz do Ministério da Educação, mas não foi possível obter um esclarecimento da DREL em tempo útil.
O incidente ocorreu sexta-feira, pela hora de almoço, quando a professora em causa, que é coordenadora da escola e membro do conselho- geral do SDPGL, se encontrava dentro do estabelecimento de ensino, explicou Maria Conceição Pinto.
A docente, que está na escola há quase duas décadas, terá chamado a atenção a um aluno, com cerca de 13 anos, que estava a atirar cascas para o chão.
Este ignorou o aviso da professora, que fez menção de lhe segurar a mão para que o jovem apanhasse as cascas, mas este escapuliu-se.
Segundo o relato da dirigente sindical, «pouco tempo depois» terá entrado na sala onde estava a docente um casal de etnia cigana, aparentemente familiares próximos do aluno, que a insultou, tentou arremessar-lhe à cabeça um balde de lixo de alumínio e lhe bateu na cara e na cabeça repetidas vezes até que os restantes professores e auxiliares conseguiram por cobro ao ataque.
A professora, de 50 anos, foi assistida pelo Instituto Nacional de Emergência Médica na escola e vai ficar de baixa, adiantou Maria Conceição Pinto.
A sindicalista acrescentou não ter conhecimento de outras agressões a docentes neste estabelecimento, mas acentuou que a escola tem vários problemas de segurança (nomeadamente devido a «brincadeiras perigosíssimas» com que alguns alunos assediam outros), que haviam levado já a professora atacada a solicitar a presença da polícia no recreio durante os intervalos.
Maria Conceição Pinto asseverou à Lusa que a docente atacada tem uma «relação muito boa» com a comunidade cigana que tem filhos naquele estabelecimento de ensino e que «o ano passado foi a única professora que não concorreu para fora da escola».
A sindicalista acrescentou que o SDPGL, que integra a Federação Nacional dos Sindicatos de Educação (FNE), vai entrar em contacto com a DREL na segunda-feira «para saber que tipo de intervenção se vai fazer numa escola destas, onde os professores não se sentem seguros».
Lusa
"O sistema actual do ensino público é insuportavelmente pouco eficiente, como o atestam os resultados."
E, para melhorar, o ME e a Milú põe os professores em guerra contra si, insulta-se todos os professores (até aqueles que trabalham...muito) e tenta-se pôr os pais contra os professores e vice-versa.
Se não fosse uma irresponsabilidade total por parte da Ministra, que numa atitude histérica, está a provocar continuamente os docentes e quem trabalha nas Escolas, diria que isto não tem solução.
Mas cá estamos para ver como o MA lida os comunicados de imprensa do ME e os vai colocando aqui…
Quanto te pagam para defenderes a tia Milú...?
Ai, creio, creio!
O tio Proença anda mesmo a pedir emprego
Ainda vai dar um bom PGR...
É mesmo uma vergonha como se arranja emprego nesta coisa que tem o nome de país...
"O sistema actual do ensino público é insuportavelmente pouco eficiente, como o atestam os resultados."
E, para melhorar, o ME e a Milú põe os professores em guerra contra si, insulta-se todos os professores (até aqueles que trabalham...muito) e tenta-se pôr os pais contra os professores e vice-versa.
Se não fosse uma irresponsabilidade total por parte da Ministra, que numa atitude histérica, está a provocar continuamente os docentes e quem trabalha nas Escolas, diria que isto não tem solução.
Mas cá estamos para ver como o MA lida os comunicados de imprensa do ME e os vai colocando aqui…
Quanto te pagam para defenderes a tia Milú...?
Caro (sic) Miguel:
Saiu, por estes dias, um estudo sobre os professores que fala deste assunto.
Porque não o publica aqui?
(E depois descredibilizava-o e cençurava-o...)
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