O Ministério Público fala a três vozes: António Cluny filosofa acerca do Estado de direito; Cândida Almeida anuncia enormes façanhas no combate aos poderosos; Maria José Morgado reclama meios e alterações legislativas.
Ontem, tendo como pretexto o Relatório de Segurança Interna de 2005, apresentado em... Abril passado e de que os media já haviam dado eco, vieram mais uma vez lançar poeira para o ar. Desta vez, levaram o Diário Económico a dizer que a criminalidade económica está cada vez mais disseminada e é difícil de combater.
As provas, que podem competir com as armas de destruição massiva "encontradas" no Iraque, são duas:
Ontem, tendo como pretexto o Relatório de Segurança Interna de 2005, apresentado em... Abril passado e de que os media já haviam dado eco, vieram mais uma vez lançar poeira para o ar. Desta vez, levaram o Diário Económico a dizer que a criminalidade económica está cada vez mais disseminada e é difícil de combater.
As provas, que podem competir com as armas de destruição massiva "encontradas" no Iraque, são duas:
• Ocorrem 13 crimes económicos por dia em Portugal; e
• Só 25 por cento dos inquéritos chegam a tribunal.
É interessante observar que as duas informações são, de certa forma, contraditórias ou então provêm de quem não confia na justiça. É que o número de crimes não se confunde com o número de denúncias. Se só 25 por cento dos inquéritos chegam a tribunal, é porque os restantes não tinham fundamento suficiente. Não é, senhoras procuradoras?
Para além disso, o valor atirado (25 por cento), que pretende realçar as dificuldades de investigação dos crimes económicos, nada prova. É que a percentagem dos restantes inquéritos que chegam a tribunal é ainda mais baixa (não chega a 20 por cento).
Portanto, à primeira vista, a investigação dos crimes económicos é mais bem sucedida.
A última asneira consiste em confundir a investigação com número de crimes. Se no homicídio quase não há cifras negras, na criminalidade económica o panorama é diferente. Haver mais inquéritos significa haver mais investigação da criminalidade económica, como toda a gente sabe.
Às "bocas" das senhoras procuradoras, eu prefiro os números das instituições internacionais: Portugal está em 26.º entre 160 países. Poderia ser melhor, sem dúvida que poderia, se algumas procuradoras substituíssem as suas intervenções diletantes pela investigação sólida. A realidade é uma maçada.
Para além disso, o valor atirado (25 por cento), que pretende realçar as dificuldades de investigação dos crimes económicos, nada prova. É que a percentagem dos restantes inquéritos que chegam a tribunal é ainda mais baixa (não chega a 20 por cento).
Portanto, à primeira vista, a investigação dos crimes económicos é mais bem sucedida.
A última asneira consiste em confundir a investigação com número de crimes. Se no homicídio quase não há cifras negras, na criminalidade económica o panorama é diferente. Haver mais inquéritos significa haver mais investigação da criminalidade económica, como toda a gente sabe.
Às "bocas" das senhoras procuradoras, eu prefiro os números das instituições internacionais: Portugal está em 26.º entre 160 países. Poderia ser melhor, sem dúvida que poderia, se algumas procuradoras substituíssem as suas intervenções diletantes pela investigação sólida. A realidade é uma maçada.
5 comentários :
ai, abrantes, lá voltaste tu a falar do cluny... não consegues passar tempo nenhum sem que ele te venha à cabeça... isso é uma fixação...
Realmente à que estar de olho no "RATO" do sindicato, é um homem perigoso e habituado a manobrar com tácticas inconfessáveis. Olho nele Miguel e de todos os cidadâos honestos de Pais.
Professor adolfo
há ou à, professor adolfo?
o promenor do (há / à )é frívolo ao caso em refencia. o que importa salientar é as atitudes nefastas do "RATO" e seus muchachos.este é o (há?..) indicador (superlativo) das vigarices que pelos corredores do mp vão surtindo todos os dias, conforme as conveniências do momento politico, não é verdade meu caro?
professor adolfo
Da Agenda do PGR: dia 21 de Novembro, às 15H30, reunião com o inspector titular do Inquérito SIRESP. Esperamos tosos que Pinto Monterio assuma o que tem de assumir. Processar disciplinarmente Azevedo Maia por, pendendo O inquérito há mais de ano e meio, só agora proceder à realização das buscas.
Se, por outro lado e como as pessoas menos desprevenidas já se aperceberam, se tratar de cavalgada política do processo penal, na feliz expressão de Miguel Abrantes, deve ser instaurado processo disciplinar ao inspector com vista à sua expulsão da magistratuta que era suposto servir.
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