sábado, novembro 25, 2006

Artigo mutilado

Carlos Rodrigues Lima volta a escrever sobre o caso Portucale. Em boa hora o faz, muito embora se estranhe que um leitor atento do CC como ele é não aproveite a oportunidade para elucidar devidamente os que adquirem o DN. Relativamente ao ex-ministro Nobre Guedes, que mereceu um tratamento de excepção no caso Portucale, o Carlos vai por ali fora como cão em vinha dizimada:

    Luís Nobre Guedes foi o único que já viu a sua situação processual definida: em Agosto, o Ministério Público arquivou as suspeitas [sic] sobre a sua actuação no processo.

E mais não disse o Carlos. Esqueceu-se, uma vez mais, de dar conta aos seus leitores da artimanha processual [cf. aqui] que permitiu “arquivar as suspeitas” relativas à actuação de Nobre Guedes (arquivamento antes do fim do inquérito). E esqueceu-se também de dar conta da lentidão na condução das investigações em geral, uma velha tradição que permite, objectivamente, uma gestão política dos processos — o finge que anda, mas não anda, para ter os arguidos na mão.

É ainda de sublinhar que o Carlos, que dispõe hoje de uma generosa página inteira no DN, dedica algumas linhas secas a anunciar, com um discurso objectivo e asséptico, a peregrinação de Paulo Teixeira Pinto ao Príncipe Real, sem se atrever a pôr o pé fora do passeio (cada um é devoto dos seus santos?).

11 comentários :

Anónimo disse...

Sempre, sempre ao serviço das magistraturas ....

Anónimo disse...

Anúncio português, premiado internacionalmente mas que não passou na nossa televisão.

http://www.ad-awards.com/commercials/selection/institute_for_support_of_abused_children/commercials-218.html


SOS CRIANÇA 800 20 26 51

SOS CRIANÇA DESAPARECIDA 1410

Anónimo disse...

do blogue Causa Nossa

"Deputados do PS querem repor o financiamento público da Ordem dos Advogados, que o orçamento diminui (em vez de o extinguir, como se impõe). E não vão propor também a extensão desse privilégio às demais ordens profissionais?
Pelos vistos, quem supôs que os privilégios corporativos iam acabar iludiu-se..."

E isto, Dr.MA, não comenta?

Anónimo disse...

Este Carlos é o da GLQL? O DN anda bem servido...

Anónimo disse...

A existência de 4826 inquéritos nas mãos dos magistrados carecendo de despacho há mais de um mês, levou o procurador-geral distrital, João Dias Borges, a emitir uma recomendação onde pede maior rapidez aos magistrados lembrando a aproximação das férias judiciais. A análise do distrito judicial de Lisboa revela a existência de mais 25 mil inquéritos atrasados por inacção dos serviços de apoio ou falta de funcionários. A pendência global é de 78 mil.
Depois de ler a noticia do CM, fico estupefacto em simultâneo com uma revolta interior por verificar que uma parte de uma classe profissional, se comporta de forma indigna e até cobarde, por não cumprir com as suas obrigações profissionais, para as quais são pagos e de que forma pelos portugueses. Nós que trabalhamos 8 horas ou mais por dia, com salário muito inferior ao destes srs., sentimo-nos defraudados, ROUBADOS e enganados por gentalha que não merece respeito algum dos cidadãos. È urgente que o governo ponha cobro aos calaceiros e preguiçosos , remetendo-os para o lugar de onde nunca deviam ter saído, RUA.
Kavako

Anónimo disse...

KAVACO:
Para ti é indiferente o número de magistrados a quem estão confiados os 78 mil processos pendentes.Nem a complexidade deles.
Nem te interessa sequer o facto de que o ano tem 365 dias (366 de 4 em 4 anos).
São calaceiros e pronto...
Tu também és um grande camelo apesar de não teres bossas.
E pronto...

Anónimo disse...

A galinha dos ovos cúbicos:
Um dia um agricultor descobriu um ovo cúbico no seu galinheiro.
Pôs-se à coca e descobriu a galinha-fenómeno.
Para a fazer render, anunciou o facto e cobrava às visitas.
O Ministério da Agricultura, recebendo a notícia de tal fenómeno, propôs a aquisição da galinha, por alguns milhões de euros que o Ministério das Finanças se comprometeu a poupar de remunerações aos funcionários públicos.
O agricultor vendeu a galinha que passou a trabalhar para o Ministério da Agricultura.
Os ovos seriam depois distribuídos para mercados devidamente seleccionados incluindo alguns blogues da praça.
Mas a partir daí a galinha apenas punha ovos normalíssimos.
Galinha devolvida ao agricultor, com o fundamento invocado de se tratar de uma fraude.
Triste, o agricultor perguntou à galinha despedida porque tinha passado a pôr ovos normalíssimos.
Ao que a galinha respondeu:
Então achas que eu ia esgaçar o cú a trabalhar para o partido socialista?

Anónimo disse...

A galinha dos ovos cúbicos – Parte II
Depois de regressar a casa com a galinha, o lavrador pôs-se a empreender. O seu sustento dependia da galinha pôr ovos para ele vender. Ora, como a galinha tinha a cisma de só pôr ovos para amigos isso levava-o à miséria. O lavrador não compreendia uma galinha que só punha ovos raramente quando lhe dava na gana e simpatizava com os clientes. Achava que isso violava o princípio da separação das capoeiras. Por isso, decidiu matar a galinha, fazer uma bela cabidela que comeu à noite com a mulher e seleccionar uma nova franga poedeira sem os vícios da anterior. Consta que o lavrador, a mulher e a franga viveram felizes para sempre.

Anónimo disse...

A galinha dos ovos cúbicos (versão neo-realista):
Teriam vivido felizes se o lavrador não fosse pedófilo, como é.
E a mulher uma puta, como também é.
Quanto à franga, cresceu e mandou o lavrador apanhar nas nalgas e fazer-se à vida.

Anónimo disse...

Ao anónimo da versão neo-realista da galinha dos ovos cúbicos:
1. Neo-realismo não é sinónimo de badalhoquice.
2. Galinhas que falam só existem na mente de pessoas perturbadas.
3. O seu problema com a pedofilia talvez se resolva numa consulta psiquiátrica.
4. Marque uma consulta depressa em vez de escrever para blog’s, antes que o problema se torne irreversível (se é que já não o é).
5. Se o problema for irreversível continue a escrever porque faz bem à bílis.
6. Mas, de preferência, não plagie anedotas alheias (como sucedeu na primeira versão da história da galinha).
7. Por acaso um dos seus apelidos não é Guerra ou Teixeira.

Anónimo disse...

Ó anónimo do dia 30.11, às 10.15:
Picaste-te com a história da pedófilia...
Não precisas de psiquiatra porque o teu problema é de natureza moral.
Quanto às galinhas falarem é possível: até tu falas.
E como sabes que a anedota é alheia? Mesmo que seja alheia, não se pode aqui transcrever?
Estás com problemas de direitos de autor?
Não me chamo Teixeira nem Guerra.
Para ti, chamo-me: Vai Apanhar na Peida.