“Vamos a coisas práticas. Alguém acredita que uma universidade nos Estados Unidos fique à espera do orçamento público? Não! Candidata-se a projectos, associa-se a empresas, encontra financiadores beneméritos, cria networks com os antigos alunos.
Se neste momento todos percebemos que o empreendedorismo é fundamental porque não financiar as universidades exclusivamente em função dos resultados dos resultados obtidos pelos pólos de investigação? Pela criação pela criação de empresas? Patentes registadas, artigos publicados em publicações de referência?
Não faz sentido que um professor universitário não tenha uma componente substancial do seu ordenado indexada a resultados. Porque não avançar uma função em que metade do ordenado está indexado aos resultados obtidos? E aplicar este modelo a todo o sistema: universidade, departamentos e professores? É que parecendo que não, a concorrência e a sensação que temos mesmo de trabalhar, facilita a resolver estes problemas.”
Basta dar uma olhadela pelos sites de algumas escolas superiores para perceber que há algo que não bate certo. Há por ali inúmeras parcerias “público-privadas”, em que os custos são suportados pelo Estado e os proveitos ficam retidos nos pólos”, “centros”, “unidades”, etc.. Em benefício de quem?
Bem, quando se vê que um professor catedrático não se insurge contra o facto de receber um vencimento inferior a um magistrado pintadinho de fresco (ou quase), entende-se que ele é “compensado” por outra via.
3 comentários :
O Vital Moreira não vai gostar desta tua provocação...
Lembra-te da chatice que foi quando divulgaste a reforma de um (quase)cão como nós...
Volta, Jack-the-ripper... Ajuda o Miguel a defender-se nestas agruras em que se mete...
Bem pensado...faz sentido, pois, a vida custa a todos
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