terça-feira, dezembro 05, 2006

Marcelo, o violentado

Entre Marcelo e o Ega de Eça, há duas afinidades. A primeira é por virem os dois das terras de Basto. Mas manda dizer a justiça que Marcelo teve mais sorte do que o herói d’ Os Maias: chegou a presidente da Assembleia de Freguesia da terra!

Mas a segunda afinidade é mais interessante. O Ega ficou lívido e ia morrendo de vergonha quando soube que “mão amiga” mandou publicar as suas “lapidárias”. Marcelo não ficou lívido e, pela sua maneira de ser, não é homem para morrer de vergonha. Mas mesmo assim protestou, há dias, e disse que se sentiu violentado por um editor ter publicado traiçoeiramente umas croniquetas que escreveu para os jornais.

É mesmo de traição que se trata, porque Marcelo é avesso à reflexão profunda. O seu jogo é de superfície. E aplica-se-lhe à perfeição aquilo que Salazar terá dito um dia ao seu presidente da República: “Fale sempre, homem, nunca escreva…

3 comentários :

Anónimo disse...

Todos mas quases todos comeram durantes anos nas GAMELAS do fascismo. Depois do 25 de abril e até aos dias de hoje, na sua maioria continua calada, perdeu a memoria penso até que sofrem de amnesia. Contudo, nós não nos esquecemos desses tempos tenebrosos. Porque nunca foram a julgamento os magistrados colaboracionistas? É importante que surja um movimento popular que obrigue o estado a divulgar os nomes de todos eles, acho que seria a atitude correta.
magistrado colaborador

Anónimo disse...

E o que íriamos fazer aos cobardes anónimos colaboradores?
Lembraste, ó cobarde anónimo, das gigantescas manifestações de apoio ao regime pouco antes do 25 de Abril?

Anónimo disse...

Caro anónimo miguel abrantes, se faz favor, onde diz "presidente da Assembleia de Freguesia da terra"
ponha "Presidente da Assembleia de Municipal".

Insulte, mas não minta...