João César das Neves escreveu mais um memorável artigo de opinião no DN sob o título “A vida humana, afinal, é violável”.
Dando provas de bom gosto, existe no meio do artigo a fotografia de um feto. Não exactamente de um feto, mas de um boneco que representa um feto. Por este andar, havemos de ver o moralista César das Neves defender que se ofereçam às crianças, em vez de bonecas representando bebés, bonecas representando fetos. Na pior das hipóteses, talvez mesmo o Menino Jesus mereça uma certa revisão.
Mas se a fotografia não é, talvez, de escolha de César das Neves, o texto não a desmerece. De dedo espetado, César das Neves ameaça:
Dando provas de bom gosto, existe no meio do artigo a fotografia de um feto. Não exactamente de um feto, mas de um boneco que representa um feto. Por este andar, havemos de ver o moralista César das Neves defender que se ofereçam às crianças, em vez de bonecas representando bebés, bonecas representando fetos. Na pior das hipóteses, talvez mesmo o Menino Jesus mereça uma certa revisão.
Mas se a fotografia não é, talvez, de escolha de César das Neves, o texto não a desmerece. De dedo espetado, César das Neves ameaça:
“Quando a História julgar esta geração pelos seus crimes, lembrará os nomes inscritos no decreto que promoveu esta infâmia. Estarão lá os nomes de quem o elaborou, propôs, aprovou e promulgou. Mas também lá estará a assinatura de quem fez campanha a seu favor, quem votou, aplaudiu e exultou com ele. Aqueles que consideraram este atropelo à vida humana como um direito, os sicofantas que inventaram argumentos, congeminaram embustes e manipularam a verdade para encontrar justificações falaciosas. Os que apenas lavaram as mãos. Todos têm o nome inscrito neste diploma.”
Fico a saber, na qualidade de sicofanta, que estou bem acompanhado. A esmagadora maioria dos deputados, o Governo de Portugal, o Presidente da República Cavaco Silva, quase 60 por cento do eleitorado que votou “Sim” no referendo foram condenados por César das Neves ao julgamento implacável da História (ou melhor, ao julgamento do próprio beato colunista) e às chamas eternas do Inferno (ou melhor, à excomunhão do beato arvorado em teólogo).
Dr. César das Neves, aqui vai um conselho. Valorize mais a caridade e não julgue se não quiser ser julgado. Não é o que dizem os Evangelhos?
PS – O João Miranda, contrariamente ao abominável homem das neves, não tirou as ilações do que escreveu. Aprenda com o mestre.
Dr. César das Neves, aqui vai um conselho. Valorize mais a caridade e não julgue se não quiser ser julgado. Não é o que dizem os Evangelhos?
PS – O João Miranda, contrariamente ao abominável homem das neves, não tirou as ilações do que escreveu. Aprenda com o mestre.
1 comentário :
Na minha modeste opinião,este sr. césar neves, deve ser colocado na prateleira do esquecimento,ao realçar os seus comentarios, estamos a guinda-lo para audiencias que não tem. esqueçam-no.não o leiam, passem de página, como eu faço no dn.
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