quarta-feira, agosto 22, 2007

O criminologista de serviço

Os professores Figueiredo Dias, Germano Marques da Silva, Fernanda Palma e Costa Andrade não lhe chegam aos calcanhares. Eis o grande criminologista do futuro, tradutor de Dante nas horas vagas e poeta efémero. É esse mesmo — Vasco Graça Moura, ferrabrás por convicção e colunista de serviço contra o temível governo do PS.

Ele descobriu que os criminosos do milho praticaram 100 crimes: desobediência, incitamento público ao crime, tentativa de destruição de toda a seara de 50 hectares, etc., etc., etc.. É pena que este criminologista não seja, ao mesmo tempo, polícia, acusador e juiz. Era remédio santo. Umas sovas exemplares, solitária com eles e prisão perpétua. Isto, dando de barato que a pena de morte que este humanista também defende só se justifica a partir de 100 hectares de milho destruído.

Ah grande Graça Moura. Força neles! Com o companheiro Vasco, as borboletas do Governo não se safam. E continue a dar “bons conselhos” ao presidente para ver se isto entra nos eixos de vez.

11 comentários :

Anónimo disse...

"mesmo tempo, polícia, acusador e juiz" isso há só um ...

Anónimo disse...

Double standards"
Este post de J. Pacheco Pereira é curioso a vários títulos.
Primeiro, JPP acha que quando eu me referi aos "comentadores da área do PSD" só podia estar a pensar nele, como se ele fosse o único comentador dessa área que dedicou os últimos dias a tentar transformar um caso-de-polícia-e-tribunal, como foi a destruição de um milharal no Algarve por um grupo eco-radical, num caso de grave ofensa à democracia e de intolerável incúria governamental! É evidente, porém, que JPP não está sozinho nessa tarefa, antes pelo contrário, como pode testemunhar quem lê os jornais e a blogoesfera.
Depois, sem se pronunciar sobre o caso do financiamento ilícito do PSD pela Somague apurado pelo Tribunal Constitucional, JPP acha que a denúncia pública desse facto nesta altura faz parte de uma táctica costumeira do PS, de atacar o PSD e Marques Mendes quando o PS está em dificuldades. Ora, há duas coisas seguras a este respeito: primeiro, não se vê que papel é que o PS ou o Governo tiveram no apuramento do financiamento ilícito pelo Tribunal Constitucional (a não ser que este seja mais um instrumento da teoria "claustrofobia democrática" que um deputado do PSD elaborou...); segundo, não consta que o PS ou o Governo estejam a passar por especiais dificuldades neste momento (pelo contrário, face aos recentes dados do desempenho financeiro e económico...).
Não será exactamente o contrário o que se está a passar, ou seja, Marques Mendes estar a empolar artificialmente este caso do Algarve tanto para abafar o impacto da notícia do financiamento ilícito como para marcar pontos na disputa interna que neste momento se trava no PSD?
Terceiro, é evidente que o financiamento ilícito não é um exclusivo do PSD e merece vigilância permanente e condenação sem discriminações. Mas isso não autoriza desvalorizar um caso concreto, de notória gravidade (pelo montante envolvido e pela entidade financiadora), ainda por cima devidamente apurado por uma autoridade judicial e portanto insusceptível de tergiversações e negações, como sempre sucede nestes casos.
[Publicado por vital moreira] 22.8.07

Anónimo disse...

Não há financiamentos grátis.

Partindo do princípio de que as empresas de construção civil não financiam partidos para nada, não seria interessante investigar que contratos é que a Somague obteve nos governos de Durão Barroso e Santana Lopes?
[Publicado por vital moreira] 22.8.07

Anónimo disse...

http://pequenaloja.blogspot.com/2007/08/o-vasco.html

Anónimo disse...

Afinal, as minhas suspeitas tinham algum fundamento: esta preocupação do Miguel Abrantes com a trapalhada do milho, tem motivações do coração.

Ora leiam o que copiei do blog "Apedeites":

O evento Ecotopia foi promovido, publicitado e apoiado pelo IPJ.
A “acção de desobediência civil” em Silves foi promovida, organizada e levada a cabo por participantes do evento.
Logo, o IPJ apoiou, publicitou e promoveu a “acção de desobediência civil” em Silves.

Terá sido aquela acção, manifestamente e por definição ilegal, do conhecimento prévio dos responsáveis pelo evento ou, em última instância, do conhecimento do próprio IPJ? E terão as autoridades, no caso local a GNR, sido avisadas daquilo que iria suceder?

Tendo existido um comunicado de imprensa, emitido antecipadamente e enviado para os media, tendo pelo menos dois órgãos de comunicação social (Agência Lusa e Diário Digital) publicado esse comunicado, no todo ou em parte, todas as entidades e autoridades envolvidas teriam tido - pelo menos - a obrigação de tomar conhecimento daquilo que iria suceder. No comunicado prévio, eram indicados a hora e o local (às 13 horas de 17 de Agosto, em Poço Barreiro, Silves), o número de participantes estimado e exactamente aquilo que iria ser feito (”ceifar a colheita”).

A questão principal - de evidente incidência política - reside em apurar se houve ou não financiamento, por parte de uma entidade do Estado, a uma acção manifestamente ilegal.

Na página (posteriormente apagada) de promoção do evento, no site do IPJ, refere-se o seguinte:

“As Migrações são o tema principal deste ano, que terá especial relevância nos dias 10, 11 e 12 de Agosto, sendo os restantes dias abertos a outras temáticas.”

E, mais adiante, podemos ver quais são essas temáticas.

Vem debater e planear actividades conjuntas sobre:

* alterações climáticas
* transportes e mobilidade
* transgénicos
* agricultura biológica
* construção ecológica
* política e sistema económico global
* medias alternativos
* migrações
* racismo e xenofobia
* questões culturais…

Ora, se consultarmos a Portaria 111/2007, de 24 de Janeiro, é criado o Programa Todos Diferentes, Todos Iguais - TDTI (Artº 1º), cuja gestão é atribuída ao IPJ (Artº 3º), e que refere, no seu Regulamento, quanto às áreas de intervenção (Artº 2º, alínea a)):

“O voluntariado dirigido às comunidades imigrantes, tendo em vista o seu melhor acesso à informação relevante, bem como uma melhor inclusão social.”

Quanto às entidades promotoras que se podem candidatar a este Programa, temos (Artº 2º):

a) Associações juvenis inscritas no Registo Nacional do Associativismo Jovem (RNAJ);
b) Grupos informais de jovens;
c) Outras entidades privadas sem fins lucrativos que prossigam objectivos enquadrados nas áreas de intervenção deste Programa, maioritariamente dirigidas a públicos juvenis.

Um dos requisitos para que determinado evento ou organização possa ser apoiado (financiado), ao abrigo deste Programa, é a publicitação desse mesmo apoio; ora, nada consta a respeito do evento, nem nos sites dos organizadores nem na lista de projectos do TDTI.

No entanto, existem outros programas e linhas de financiamento governamentais, com idênticas finalidades e pressupostos, como o Projecto Juventude em Acção. Em nenhum deles, aparentemente, existe qualquer referência directa ao Ecotopia.

Por outro lado, o evento Ecotopia foi organizado por duas entidades:

1. GAIA (Grupo de Acção e Intervenção Ambiental), uma ONG financiada por donativos particulares (dedutíveis em sede de IRS).
2. EYFA - European Youth For Action, organização internacional sedeada em Amesterdão, que é financiada por diversos organismos e nomeadamente pela União Europeia (Europa - Youth - The European Youth programmes).

Sendo estas entidades financiadas, pelo menos em parte, com dinheiros públicos (na dedutibilidade de impostos e através de fundos europeus), isto implica, sem grande esforço de raciocínio lógico, alguma espécie de patrocínio indirecto e, por consequência, algum apoio económico, nomeadamente pelos meios técnicos envolvidos. Quanto a financiamentos directos, propriamente ditos, será muito provavelmente impossível provar ou comprovar seja o que for.

Finalmente, refira-se ainda que o evento Ecotopia teve os apoios (ou as parcerias) da Câmara Municipal de Aljezur, entre outros.

De qualquer forma, mesmo que o Estado português ou a União Europeia não tenham contribuído com um único cêntimo para a “ceifa” transgénica, a brincadeira já saiu até agora caríssima a todos nós. E ainda falta pagar, caso se confirme o procedimento legal contra os brincalhões transgénicos, todas as despesas e custas inerentes; do nosso bolso, como é evidente, e como sempre.

A bem do ambiente.

Anónimo disse...

A bem do Ambiente e não só, o Estado também nunca deveria ter "patrocinado" e "suportado financeiramente" o Governo de Durão Barroso (nem a posterior fantochada santanista), dadas as patifarias (bem mais graves...) que nesses tristérrimos anos foram feitas e que se começam, progressivamente, a descobrir!...

Anónimo disse...

Esqueci-me de assinar o comentário anterior:


Her Drunkard Season.



(Estação da Bobadela)

Anónimo disse...

O sr. moura, não comenta o dinheirito da somague ao psd?

Assim, poderá o sr. graça, comentar a corrupção que graça no psd.

O abrupto,sempre pronto, irá fazer uma analise sobre o assédio sexual do macario, sobre uma funcionária da camara de tavira, alias como é seu timbre.

Ao que chegou este triste psd.

Anónimo disse...

filhos da puta do PSD, invejosos sem vergonha. Cabrões. é que isso temd e sre dito com todas as letras.

Edi Falco

Anónimo disse...

Contenha-se, Edie Falco...

Educação é coisa boa e nós apreciamos...

Anónimo disse...

O sr. Moura injecta-se antes de se sentar no PC?