• Camilo Lourenço, TAP: com sindicatos destes?: “As reivindicações do sindicato formam uma cortina de fumo que esconde os verdadeiros motivos por trás da greve: marcar terreno. Tudo isto porque as eleições realizadas recentemente colocaram no sindicato uma direcção mais radical do que a anterior (alguns dos seus membros foram activos promotores de outras paralisações).”
• Gregory Clark, Riqueza e cultura das nações: “Em contrapartida, na Inglaterra medieval, as tradicionais cargas tributárias sobre o rendimento do trabalho e do capital eram de 1%, ou menos, e os mercados laborais e de produtos eram livres e competitivos. Mas não havia crescimento económico. Apesar de os activos, como a terra, serem completamente seguros (na maioria das aldeias inglesas, a terra foi passando de proprietário para proprietário durante 800 anos ou mais, sem que houvesse contestação dos tribunais), os investidores tinham de receber retornos reais de 10% para manterem as terras.
A Revolução Industrial ocorreu num contexto em que os incentivos institucionais de base à economia se mantinham inalterados há vários séculos e, na verdade, vinham a piorar. Contudo, ao longo dos séculos as respostas a estes incentivos foram ganhando força gradualmente e o empreendedorismo consolidou-se. As oportunidades de lucro – decorrentes da conversão de terrenos comuns em terrenos privados – que existiam desde a Idade Média foram finalmente aproveitadas. As estradas que tinham permanecido praticamente intransitáveis devido à negligência vigente durante centenas de anos foram arranjadas e melhoradas devido aos esforços locais. A taxa de retorno exigida sobre os investimentos seguros desceu de 10% para 4%.”
• João Cardoso Rosas, PSD de esquerda: “(…) o PSD pode ter um Menezes e até o indescritível Santana, pode ter elites mais ou menos deprimidas, mas não corre riscos de hesitações à esquerda. A direita liberal e conservadora pode dormir descansada (pelo menos no que diz respeito à ideologia do seu partido; quanto à competência dos actores, nada direi).”
• Raul Vaz, Santana sem emenda: “O que acontece no PSD é fácil de entender: há que arranjar lugar, vulgo “tacho”, ao “puxa-saco”. O que ainda surpreende é a disponibilidade de Santana Lopes em dar a cara pelo trabalho sujo. Santana não aprende: a intuição assertiva na luta pelo poder revela-se trágica na gestão do poder. Não aprende com os próprios erros: depois de contribuir para a ascensão de Durão ao Governo, aceitou as regras de um jogo que nunca soube jogar.”
quinta-feira, outubro 25, 2007
Sugestões de leitura
Subscrever:
Enviar feedback
(
Atom
)
1 comentário :
Santana é sempre ele, de uma infantilidae imbecil. O PPD/psd esta em "boas" mãos...
Enviar um comentário