O James, um leitor que há muito acompanha o CC, escreveu na caixa de comentários deste post: «A bem do pluralismo e do direito à diferença, não lhe ficava mal citar o artigo de hoje no DN de Nuno Brederode dos Santos, intitulado "Os malefícios do tabaco", mas o blog é seu e quem sou eu para o persuadir?”» Eis a ligação, James.
Mas, porque me parece que há alguma confusão sobre a proibição de fumar em restaurantes, transcrevo uma passagem de um post de Eduardo Pitta:
Mas, porque me parece que há alguma confusão sobre a proibição de fumar em restaurantes, transcrevo uma passagem de um post de Eduardo Pitta:
“Quanto à proibição ser total ou parcial, nem uma coisa nem outra corresponde à verdade. Os restaurantes pequenos têm livre-arbítrio para decidir. A maioria decidiu-se pela interdição? OK. (Alguns estavam à espera que o Estado subvencionasse os extractores de fumo.) Podia ter sido ao contrário. Os grandes, ou seja, os de área igual ou superior a cem metros quadrados, podem, se quiserem, ou tiverem procura que o justifique, reservar 30% desse espaço para fumadores. Não foi o governo que interditou o fumo. Foram os excelentíssimos empresários da restauração que optaram de acordo com os respectivos interesses. E olhe que isto não é um sofisma.”
3 comentários :
Calma, não é só isso. Os pequenos podem permitir o fumo desde que obedeça a determinados requisitos: a área para fuma esteja devidamente assinalada, seja separada fisicamente das restantes ou disponham de ventilação que evite que o fumo se espalhe às áreas contíguas e que seja garantida a ventilação directa para o exterior.
Repito, não é só uma simples escolha do dono do estabelecimento
É um sofisma,sim senhor. A lei fingiu dar aos donos dos restaurantes pequenos o direito de optar; mas rodeou de tantas e tão ambíguas e vagas exigências a opção por permitir o fumo que, na prática, tornou essa opção impossível.
O fundo da questão é a pura e simples falta de civismo, embrulhda em arrogância, de muitos fumadores. Nos aviões então era um verdadeiro escândalo.
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