quarta-feira, março 26, 2008

Olho neles!

Exigiu o deputado comunista Honório Novo, após saber que o IVA baixará no segundo semestre: "A partir de 1 de Julho o Governo tem que reforçar a fiscalização por forma a que a descida do IVA de 21 para 20 por cento se reflicta nos preços ao consumidor e não reverta num aumento de lucros para as empresas, que não descerão os preços e ganharão a diferença de um por cento".

Bem visto. E que não se esqueça o governo de verificar, desde logo, se o PCP baixa as entradas na Festa do Avante, bem assim como os preços das bifanas e dos livros das Edições Avante. Cá estaremos para lhe pedir contas.

5 comentários :

António P. disse...

Miguel Abrantes,
esqueceu-se dos coratos top de vendas na festa do Avante.
Cumprimentos

Anónimo disse...

Mas ele já tem o olho claro!

Anónimo disse...

Uma descida de 1% na taxa de IVA representa 0,00000.... % no aumento do poder de compra.

Por outro lado, é mais uma mão cheia de areia jogada aos olhos do "people" !

Anónimo disse...

espero que a editora não altere a taxa de IVA de 5 para 20%, e que sobre o preço das bifanas não incidam estes 20% em vez dos 12 pontos percentuais devidos...

Seja como for, a ginástica continuará com os esquemas habituais.

Altera-se a taxa mas o ginásio é o mesmo...

Anónimo disse...

Lisboa, 27 Mar (Lusa) - O ministro das Finanças avisou hoje que serão reforçados os mecanismos de vigilância para que a descida do IVA tenha consequências benéficas junto dos consumidores, mas apelou também à pressão cívica para que os preços sejam corrigidos.

As declarações de Teixeira dos Santos foram proferidas no final do Conselho de Ministros, que aprovou a redução da taxa máxima de IVA de 21 para 20 por cento, com efeitos a partir de 01 de Julho deste ano.

Segundo o ministro de Estado e das Finanças, a descida da taxa máxima do IVA terá um impacto imediato nos preços de combustíveis, telecomunicações e transportes.

No entanto, Teixeira dos Santos referiu que "em outros sectores em que os mecanismos de fixação de preços nem sempre são muito transparentes".

"Aqui, haverá que desenvolver um reforço da fiscalização por parte das autoridades competentes, quer na área da fiscalização das actividades económicas, quer em termos de regras de concorrência", apontou.

"Queremos impedir práticas de conluio que defraudem as legítimas expectativas dos consumidores", frisou o membro do Governo, para quem os consumidores e o mercado também terão um papel importante nesta matéria.

Para Teixeira dos Santos, empresas ou entidades que respeitam as boas regras de fixação de preços "terão uma vantagem concorrencial relativamente às que tenham relutância em cumprir essas regras".

"Os próprios mecanismos de mercado e de concorrência poderão exercer uma influência importante", disse, antes de se referir ao papel dos consumidores na pressão junto dos prestadores de serviços.

Neste ponto, o ministro das Finanças adiantou que "a consciência cívica dos consumidores e a pressão que eles devem fazer também serão muito importantes para que a descida do IVA se reflicta nos preços de o mercado funcione de forma correcta".

"A descida da taxa máxima do IVA de 21 para 20 por cento trará seguramente um benefício para a economia em geral. Mesmo que o benefício fosse só para as empresas, também temos de ter em conta que esse benefício também acabaria por ter consequências positivas, como, por exemplo, no emprego", sustentou o ministro de Estado e das Finanças.

Ou seja, segundo Teixeira dos Santos, mesmo em situações em que a descida do IVA não tenha um impacto imediato no consumidor, haverá sempre efeitos benéficos para a economia em geral".

PMF.

Lusa/fim



Ah, esses malandros do Governo, que afinal puseram mesmo o olho no comuna!