1. Questiona-se aqui: “o que é que me diz que o Público não comete sucessões de erros idênticas quando trata temas que não domino e sobre os quais confio na credibilidade da informação do jornal.” Pois, não é apenas a canga ideológica que nos é vendida de contrabando que está em causa: a redução de custos (ou seja, a substituição de jornalistas consagrados) faz-se sentir, de forma notória, na qualidade do produto vendido por José Manuel Fernandes, como se vem aqui pacientemente demonstrando.
2. “O jornalismo está mesmo transformado numa coisa indigente”, escreve um leitor do CC a propósito disto. E, mais à frente, acrescenta: “Este artigo suspeito tem erros factuais em todos os parágrafos. Até se afirma aí que Cavaco Silva derrotou Mário Soares em legislativas.” É estranho, de facto, que tantos erros grosseiros tenham escapado a toda a cadeia do DN, do jornalista à direcção, passando pelos editores.
3. Em poucos dias, é a segunda vez que o Público aparece preocupado com os supermercados discount. Hoje, dedica duas páginas ao alegado racionamento de arroz na cadeia de lojas Lidl. Nem se percebe bem a notícia — a não ser que a sua leitura seja conjugada com a da secção das setinhas, na qual o Lidl é agraciado com uma setinha para baixo, alegadamente por ter levado a cabo uma operação de marketing para escoar os stocks de arroz. Só faltava mais esta: pagar como jornal de referência um prospecto informativo do Continente.
1 comentário :
Daniel Oliveira disse hoje que Miguel Abrantes não existe.
Pessoalmente tanto se medá.
Prefiro o MA desconhecido que o DO conhecido.
De qualquer modo acho que merece uma qualquer resposta da vossa parte.
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