sexta-feira, outubro 31, 2008
Operações em teatro de paz
1. Os militares andam descontentes: “as questões essenciais – o sistema remuneratório, o pagamento de pensões e a questão do apoio de saúde (aos militares) - não têm sido resolvidas”. Os generais na reforma Garcia Leandro e Loureiro dos Santos avisam que a situação pode levar a reacções intempestivas. O actual chefe de Estado-Maior General das Forças Armadas reconhece que “há, como certamente em todas as diferentes instâncias do país, problemas e dificuldades e coisas que têm de ser resolvidas”, mas recorda que em causa estão situações antigas e algumas já de “há dez anos e que não vêm do passado mais recente”.
O que é estranho no meio disto tudo é que o Presidente da República, comandante supremo das Forças Armadas, que costuma mostrar-se tão preocupado com “o regular funcionamento das instituições democráticas”, não tenha dito ainda uma única palavra sobre a situação.
2. Por outro lado, se se reparar, os militares sentem-se injustiçados, mas preferem não expor publicamente as suas reivindicações. Algumas são insustentáveis e inadmissíveis no contexto actual.
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8 comentários :
Ex-militares... reformados (cobardolas) como sempre, foram de chapeu na mão ao eanes, pedir ou solicitar que encabece um golpe militar, como hoje em dia (UE) fosse possivel ter uma aventura fascista, com as consequencias gravissimas para todos os Portugueses. Só mesmo de gente de mente rasca e mediocre.
Esta gente, muitos sem nivel intelectual e boçais, anti-patriotas, pensam que assustam com as arruaças de um loureiro qualquer a falar grosso.
São eles e mais ninguem os responsaveis pela degradação militar pela pratica do compadrio na assistencia medica e medicamentosa.Qualquer familiar( pais, sogros, irmãos, sobrinhos, etç, etç.) ou amigos não pagavam consultas, nem medicamentos, nem oculos, etç. Autenticas vigarices.
As passeatas por todo o mundo a menos de metade do custo real, pago por todos nós, os amigos também iam e não são militares,era a pratica corrente.Aqui já há mudanças para mais rigor e preços mais corretos.
As residencias espalhadas por todo o pais, com direito a quarto e alimentação ao preço do uva mijona.
Os nossos militares do quadro sempre viveram a sombra de qualquer poder..., desde que lhes engordem as benesses,com direitos obcenos no campo da saude e outros previlegios.Foi assim durante os 50anos do fascismo e continuaria se entretanto nunca houvesse guerra.
Já era tempo de dizer basta.Quem não está bem sai e procura outra profissão.
Ninguem os obrigou a ser militares.
Sabendo que o pais está mais fragil economicamente, aproveitam a ocasião para fazer ameaças.São fortes com o pais em crise. Essa atitude mostra claramente quem é este gente,OPORTUNISTAS E ANTI-POTRIOTAS.
O Governo terá que ser firme. Rua E prisão com quem ousar ser um pequenissimo PINOCHET.
PS: kavako meteu o rabo entre pernas,refugiando-se na toca (tabú) será ele é mentor?...
Manobras militares
São lamentáveis as declarações do Gen. Loureiro dos Santos sobre um alegado perigo de acções militares de protesto que "podem pôr em causa a democracia".
Uma coisa é chamar a atenção para as queixas eventualmente existentes (para o que, aliás, existem os canais apropriados), outra coisa é justificar e coonestar implicitamente acções de amotinação ou de indisciplina militar. Para estas, numa democracia, só pode haver uma resposta: o RDM. Tanto o Governo como o Presidente da República deveriam ser muito explícitos acerca deste ponto. Ai dos regimes democráticos onde os militares possam pensar que podem revoltar-se impunemente, quaisquer que sejam as suas razões.
[Publicado por Vital Moreira] [30.10.08] [Permanent Link]
«Sugestão à AOFA: levantar a questão da reorganização das FA, evitar um ocaso militar, ajudar o Governo»
Alem disso, para quê ajudar quem não quer? Quando o MDN aprova e deixa andar isto ?!
“POLITICA DA DEFESA – UMA LEGISLATURA FALHADA”
«É prioritário o reforço da segurança. Então, se calhar, é necessário reforçar as despesas de segurança, mas em detrimento das verbas para as forças armadas clássicas» - Eduardo Catroga, no DN (5Out08).
Afirmação resultante de um crescendo de preocupações com a segurança interna, esta como outras, a pretender socorrer-se daquilo que o Estado gasta com as FA (habitual). «Quanto à GNR, viu-se reformulada em 2007 com a extinção de três cargos de general, logo recriados noutras funções!» - pelo MAI!
Temos hoje no país quatro dezenas e meia de milhares de agentes nas forças de segurança (PSP e GNR) para quatro dezenas de milhares na Defesa/FA. O OE/MDN estipula para a Defesa o valor de 2.114,7milhões. Porquê e para quê?
Na «reforma da Defesa/FA do Canadá», levada a cabo há anos, concentraram num único edifício o ministério, o chefe do Estado-Maior da Defesa e os comandos dos três ramos; encerraram as academias militares ficando apenas uma; concentraram todos os helicópteros na Força Aérea, deslocando-os por períodos determinados para o Exército; concentraram as unidades de instrução e de recrutamento. «O CEMD é o único general de quatro estrelas (em Portugal são quatro)». Portanto, é possível ter nas FA um produto operacional idêntico ao actual, com metade a dois terços dos efectivos existentes. Se das economias obtidas, metade reverter para os salários dos quadros, estes ficarão naturalmente em melhores circunstâncias que as do presente.
Simplesmente, quer «a lei orgânica do Exército de 2006, ao «eliminar seis cargos de generais (regiões militares extintas) recriando outras tantas funções na estrutura», quer o que aí vem com o futuro «comando operacional conjunto», nada irão adiantar à modernização e economia militar da Defesa. Tão pouco a rotação do regimento de infantaria nº 1 para Tavira, terá outro efeito que não um aumento de encargos (que já está a ter), sem contrapartida operacional relevante.
A política, na Defesa, continua a marcar passo.
Barroca Monteiro, Lisboa, (DN)- 8Out
Transcr: blog «Do Miradouro» - João Soares
Para quê, o dossiê que fiz chegar em Dez06, ao MD?
BM
mandem todos estes "sindicalsitas militares", voluntarios de uma carreira profissional que a minha geração não foi, mandem todos, com os novos submarinos e mais o PP, dizia, para o Afeganistão...
Este careca candidato a novo Espinola....
Já não chegava os magistrados, os policias, vem agora os patrões das pequenas empresas e, para compor o ramalhete, estes portugueses de mão cheia, sempre cheios de condecorações, os profissionais de carreira militar !!!
Casa onde não há pão...
«Ex-militares... reformados (cobardolas) como sempre, foram de chapeu na mão ao eanes, pedir ou solicitar que encabece um golpe militar» - Negativo, duplamente negativo.
Não só o presidente da Associação de Oficiais é um coronel no activo, como o general Eanes nunca andou cá para isso. Conviria melhorar os factos e o português.
a)Os mili não pretendem nada que toda a gente não queira - melhores condições de vida;
b)Não foram os militares que aprovaram a caduca organização das FA, foram os sucessivos Governos.
b)Não foram os militares que aprovaram a pífia reforma do Exército de 2006, foi este Governo.
Foi este Governo/MDN, que aprovou este ano a mirabolante reforma da estrutura superior da Defesa, o novo futuro e inacreditável Comando Operacional Conjunto.
c)Os militares queixam-se?
As dificuldades financeiras do país, ainda permitem pagar os extraordinários 700 euros de renda da casa a uns milhares dos seus reformados, os juízes deste país.
Uma espécie de GEBALIS nacional.
BM
Cá por mim acabava com o exercito e reduzia ao minimo a FA e reforçava a componete marinha.
ESPECTÁCULO TRISTE
É um espectáculo triste ver um capitão de Abril ameaçar o governo de uma democracia com a força das armas se este não mantiver as mordomias dos oficiais das armadas. Foi isso que fez Vasco Lourenço ao afirmar que "quando quem faz uma asneira e tem uma arma a asneira é muito pior". Nunca um militar foi tão longe nas ameaças veladas.
É triste por que já vi greves e manifestação de muitos grupos profissionais que poderiam usar o poder das suas "armas", sem que algum ameaçasse o país. São precisamente os militares que o fazem. Alguém devia perguntar a Vasco Lourenço se pensa que está na Venezuela e que o facto de ter dado o seu contributo para a democracia não significa que detenha uma quota maioritária na democracia portuguesa.
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