sexta-feira, novembro 14, 2008

O circo chegou à cidade

De Viseu chegou ao noticiário da TVI, via Moura Guedes, um apontamento pitoresco. Indignados, dois ou três professores vão processar o primeiro-ministro por ele ter dito que nunca foram avaliados. O primeiro-ministro cometeu pois o crime da mentira e Moura Guedes aproveitou logo para fazer um esgar horrorizado e dizer que Sócrates tem um processo às costas.

No estúdio, uma professora de Coimbra, a quem Moura Guedes agradeceu vezes sem conta a deslocação à TVI, aproveitava para denunciar o que há de errado na avaliação: é, dizia há momentos a sôtora, uma “avaliação diagnóstica inter partes através de pichas”.

Fora o toque folclórico do lapsus linguae, prontamente corrigido, da troca do “f” pelo “p”, a professora de Coimbra deu uma lição de excelência: confundiu, por exemplo, “pares” com “partes”. Estão a ver a falta que faz a avaliação?

9 comentários :

Anónimo disse...

Manipulação pura com o apoio da TVI. Tudo isto não passa disso mesmo.
O que vemos? A DIREITA DE BRAÇO DADO COM OS COMUNISTAS, a promoverem o confronta com a Governo.
Quem tem razão? Só pode ser o Governo porque cumpre a LEI.

Tudo o resto são malfeitorias.

Porfirio Silva disse...

Desculpe a intromissão, mas é para um... Convite. Dê a sua opinião sobre a avaliação dos professores. Diz que é uma espécie de inquérito.

Anónimo disse...

A TVI esta ao nivel do jornaleco, ambos são LÔDO.

Anónimo disse...

TVI?
TVI?
Ah!! Eu conheço-a por Canal Esgoto.....

Teófilo M. disse...

Ora, se é feita através das ditas, tem de ser inter partes, ou não será?

Anónimo disse...

Profes? A sua maioria é ignorante e muito má profissionalmente. Em outro país só para calceteiros e pouco mais. Basta vê-los a falar para nos apercebermos das sua dificiencias verbais e não só.

Só recusa ser avaliado quem à partida se acha incompetente.

Anónimo disse...

Mas não creio que fosse confusão alguma...
A questão está, se calhar, justamente aí, sabe? Na perversão que é o convertimento dos pares em partes, tudo isto 'ex vi -corrupta- legis'.

Sobre este post apetece-me dizer que a leviandade com que se aprecia um entrevistado é directamente proporcional à arrogância e presunção do apreciador.

Não sei se lamente a ignorância de quem escreve ou se me ria pelo tiro ao lado, tendo em conta a pessoa visada (tanto quanto sei, competentíssima).

Creio que aqui temos um bom 'case study' sobre quem acha o quê acerca do acto ético e técnico de avaliar.
Se no geral é assim, imagine-se só a consistência da avaliação orientada para o particular...

Pela boca morre o peixe.

Anónimo disse...

Isto está bom para os raros professores que não contestam e ficam quietos. Na próxima "leva", o Peeêsse terá pouco mais de uma centena de professores para distribuir por deputados, coordenadores distritais, directores regionais e assessores de ministros e secretários de estado. Se queres deixar o ensino e entrar na paz de um gabinete, nem é necessário defender este modelo de avaliação. Fica apenas quieto. O Peeèsse não esquecerá e a recompensa chegará em breve. Fala-se que, neste momento, são mais os lugares do que os candidatos...

Anónimo disse...

Chegou, directamente do "cavaquistão", o nojo da opinião!