domingo, dezembro 21, 2008

O que não está na entrevista

António Cluny, presidente vitalício do Sindicato dos Magistrados do Ministério Público, deu mais uma longa entrevista. A única novidade que nos trouxe é que vai deixar o cargo de presidente do sindicato. Não sabemos se a justiça sobreviverá a tão dura provação. Não vemos ninguém do gabarito de Cluny para continuar a sua obra.

O prémio de consolação é que agora o nosso procurador-geral adjunto poderá dedicar muito mais atenção aos processos que lhe são distribuídos no Tribunal de Contas, corrigindo a ideia do insuspeito ex-presidente deste organismo, Juiz Conselheiro Alfredo José de Sousa, que disse que o Ministério Público tem uma actuação “passiva”.

Talvez seja esta falta de resultados que explica o invariável silêncio de Cluny sobre o seu próprio trabalho. Fala com à vontade de processos crimes, do Estatuto do Ministério Público e dos desígnios da justiça, mas sobre a actividade do Ministério Público no Tribunal de Contas — moita carrasco.

2 comentários :

Anónimo disse...

O homem esta em decadencia, ser velho é uma chatisse, o seu tempo esta caminhando para o esquecimento.

Falando do esquecimento, este sr.como funcionario publico, esqueceu-se das suas obrigações no tc (ver no blog) em beneficio do sindicato e da corporação, resultado, andou a mamar um vencimento churudo pago por todos nos e processos zeros....

Anónimo disse...

Continua o folhetim, associado a asneiras permanentes da justiça, até quando?


COITADA DA ESMERALDA





Nem nos divórcios mais violentos as crianças são sujeitas aos anos de manipulação contínua a que tem sido sujeita a criança que um casal quer transformar em filha à força e à margem de quaisquer regras e decisões judiciais.