Ontem, no Fórum das Esquerdas, Manuel Alegre insurgiu-se, entre outras coisas, contra a existência de quotas na avaliação dos professores e dos funcionários públicos em geral.
Aproveitando o dia chuvoso e frio de ontem, acolhi-me no site da Assembleia da República. Não sosseguei enquanto não encontrei o diário da sessão de 8 de Novembro de 2007 em que foi votado o novo SIADAP, que, contrariamente ao SIADAP de Barroso, Ferreira Leite e Portas, estende a avaliação aos dirigentes e aos próprios serviços.
Ora o sistema de avaliação da administração pública prevê quotas (tal como já previa o modelo de Ferreira Leite). Verifico que o PS, no dia 8 de Novembro de 2007, votou a favor, tendo votado contra as restantes bancadas parlamentares. Vítor Ramalho foi o único deputado do PS que apresentou declaração de voto.
Manuel Alegre não só votou a favor como não apresentou declaração de voto, ao contrário do que fez, por exemplo, em relação ao Orçamento do Estado. Passou-se, entretanto, alguma coisa que o tenha feito mudar de ideias?
6 comentários :
Mas que ideias? Manuel Alegre anda há anos no PS. Cargos públicos de relevo não os teve e sobre o único que desempenhou nem é bom falar. Manuel Alegre sabe que deve muito ao PS...MAS MESMO MUITO.As pessoas deveriam manifestar-se gratas às instituições, às pessoas e a tudo o que durante a nossa vida nos ajudou. Devia, pois, ter o cuidado de lavar a roupa, que ele considera suja, em casa. A sua idade recomendava-lho e daí acresceria respeitabilidade.
triste Alegre
Manel
que não divisa já
o papel que lhe está destinado
pela direita que o (in)(ex)cita
sempre à esquerda
como os passados mrpp. udp, e quejandos...
Marcelo baba-se nas toleimas cenarios em que se orgasma!
Por mim
acho bem ele
Alegre
saia
pois clarificação
será coisa util ao país
à direita e à"esquerda"...
abraço
É que ele percebeu cotas em vez de quotas, e como já está cota, julgava que estava a votar a favor dos que tinham a idade dele.
O homem está a perder o que lhe resta de credebilidade.
Eu para mim sempre o vi como um cata-vento, muito filosofico mas sem substancia.
Como todos sabemos,Alegre como politico não passa de um Zero, digo ZERO,terorico que baste,não se conhece nemhum trabalho parlamentar que realce a sua pessoa, além de ser dos mais faltosos, o que se nota é a sua voz e será que chega?
Sempre ocupou lugares importantes em nome do PS, que nunca recusou e que por coerencia devia abandonar, mas não, agarra-se como uma lapa a uma rocha que já não é a sua.
Rodeado de um sem numero de deserdados, falhados e reformados, cheios de reumatismo e artroses que mais parecem ter saído de um lar de terceira idade, o que tem este coral polifonico a oferecer aos portugueses? Senão mais conflitualidade, mais divisão e mais atraso. Esta gente ainda pensa que Portugal está em 1973 e que nada mudou.
camururu
alegre ma non troppo
f.
numa aula magna que a esquerda verdadeira, segundo o jornalista da sic que lá estava, não encheu -- é natal, e apesar da crise mesmo a esquerda verdadeira, parece, vai às compras (ou isso ou fica em casa a fazer presentes em macramê) -- manuel alegre encenou uma versão extremada do 'segurem-me senão eu saio'. tão extremada que começa cada vez mais a soar a 'empurrem-me lá, vá, para não passar por traidor e poder fazer de vítima'.
Uma das principais razões deste finca-pé do Governo na avaliação é a vontade de poupar uns trocos à conta dos professores, como se pode ver bem do exemplo que é o limite estabelecido às classificações máximas.
Foi assim de uma maneira geral com os funcionários públicos, a poupar dinheiro com as reformas, com a assistência na saúde, com o congelamento de escalões, etc.
Para manter o déficit dentro dos limites impostos pela Europa não houve cedência.
Agora para apoiar os banqueiros burlões e especuladores já a própria Europa acha que se deve sacrificar o déficit e apoiar essa gente.
Os beneficiários são, claro, os contribuintes. Os mais desfavorecidos que assim poderão conta com o apoio dos bancos.
Não se riam que o caso é sério.
E o nosso governo xuxa, mais uma vez, segue a voz do dono.
Marimbando-se para a espectativa dos que pensavam estar a votar num partido nacional e de esquerda.
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