domingo, janeiro 25, 2009

A palavra aos leitores - "COISAS DO DOMINGO"

Contributo de Manuel T., leitor de Santa Maria da Feira:
    «Logo pela manhã, o Público voltou a socorrer-se da imprensa diária para noticiar que um juiz viu pressa a mais no deferimento em 2005 do processo Freeport que andava em trânsito desde 1999 - notícia que põe esse juiz a suspeitar, mas não a deduzir acusação contra A ou B e, com tal, a abrir uma nova via na administração da Justiça em Portugal: um Juiz de Instrução Criminal pode largar suspeição quando não consegue encontrar indícios ou factos que lhe permitam prosseguir e sustentar uma acusação...

    Depois um colega de café, porventura convencido de que tenho interesses no caso Freeport, fez-me saber que o presidente do Sindicato dos Magistrados do Ministério Público continua a reclamar explicações de quem ousou pedir que a Justiça funcione depressa e bem (peditório esse para que não dou desde o momento em que o "segredo de justiça" passou a ser uma "manta de retalhos" que não culpa ninguém)...

    Mais tarde, um televisor ofereceu-me a imagem e palavra do senhor presidente da Quercus, entidade que não sei se cuida exaustiva e sempre à borla do ambiente, ou se, conforme pareceres emitidos, é paga quer por privados quer por públicos ...

    Ia o telejornal da RTP 1 em grande velocidade, com uma acalorada jornalista disparando sobre o caso Freeport e tendo como pano de fundo documentos com o timbre da Polícia Judiciária - eis quando apareceu o sindicalista e por isso representante da classe dos investigadores criminais, Carlos Anjos, a declarar sobre o caso Freeport (exercício que cultivou até à exaustão no caso Maddie e aparição que ao meu vizinho fez perguntar: "Mas este aparece agora por alma de quem?")...

    Depois o José Rodrigues dos Santos remeteu os telespectadores para a opinião do senhor professor desta vez emitida desde Luanda, e eu, obediente, lá me dispus às alfinetadas, caneladas e o mais em que Marcelo Rebelo de Sousa é também especialista considerado, fama e proveito que o senhor professor voltou a não desperdiçar mormente quando, para que não ficassem dúvidas, traçou três cenários - esquecido de que, até por irmãos, às vezes aparecem pessoas com o nome pessoal e de família metido em embrulhadas com a Justiça (embora essas pessoas nada tenham a ver com o que os familiares próximos ou laterais fazem)...»

1 comentário :

Anónimo disse...

Os meus parabens a Manuel T. pela clareza assim com pelas verdades do seu comentario em relação os varios falsosactores que por aí vão germinando, cada com o seu estilo mas todos iguais nos objectivos, atacar e denegrir a idoneidade de alguem, que não pede messas a nenhum desses tarados imbecis, sejam jornalistas, comentadores, politicos, e magistrados.