sexta-feira, fevereiro 20, 2009

Brechas nas Linhas de Torres [1]

Não é um filme com um enredo excitante: às primeiras cenas, descobre-se o final. E conta-se em poucas linhas. Uma cidadã das Linhas de Torres reagiu mal a uns refegos em cartolina num Magalhães em contraplacado da Sonae Indústria. A magistrada do Ministério Público de turno, inspirada por uma “fotografia desfocada” carregada em mão pela tal cidadã das Linhas de Torres, exarou de supetão um despacho a proibir a exibição da lingerie (em cartão, recorde-se). O presidente de câmara eleito pelo PS fez render o peixe, parecendo trocar de bom grado o duvidoso humor municipal pela publicidade ao evento local. Ao ouvir o país a rir à gargalhada, a procuradora revogou o despacho, deixando a cidadã das Linhas de Torres desconsolada e o país preocupado com a leveza das decisões do Ministério Público.

2 comentários :

Anónimo disse...

É um espanto este MP, com tantas asneiras acumuladas ao longo dos anos,a mais vil é premescuidade com certos sectores da imprensa permitem "furar" o segredo de justiça, são as acusações mal preparadas, principalmente nos processos mais bicudos, que levam a julgamentos falhados, etç.

Na minha opinião como cidadão, acho que o aparecimento do sindicato foi o maior erro,transportou para o seu interior interesses partidarios e pessoais incontrolaveis, que são do conhecimento geral.
É um VIRUS que continua a minar a credebilidade do MP, querendo transforma-lo num seu apendice.

Deverá o proximo Governo proceder a uma profunda mudança que dê poderes ao Procurador, como por exemplo a nomeação de todos os cargos de direcção.

O tempo de uma procuradoria à moda social-fascista deverá ter o seu fim.

fado alexandrino. disse...

Este episódio está muito mal contado.
Penso que o que motivou a tal cidadã foi a ideia de que o Magalhães serviria para aceder a sites de raparigas nuas o que poderia dar ideias aos jovens que o usam.
Acho bem.
Acontece que eles nãoprecisam de ideias nenhumas, já tem a cartilha toda lida.