segunda-feira, fevereiro 09, 2009

Encrespados, encrespados sim

Há um mês ou dois, o Mário Crespo tornou-se bombo de uma certa direita, fosse pela pena cretina de um opinador do Público, fosse pelo permanente eco pequenino de um certo blogger. Vá lá perceber-se porquê... O Crespo sempre foi o Crespo e não se percebia onde ia essa gente encontrar qualquer ponto de contacto entre esse tradicional apoiante do MRPP (!) e o Governo socialista que era acusado de acolitar.

Hoje, bastou que o Crespo bolsasse uma dúzia de disparates no Jornal de Notícias para que a mesma direita arruaceira lhe caísse aos pés.

Eis as nossas elites. As tais que passam a vida a apregoar a liberdade de expressão e pensamento. Pudera...


Contributo do João

6 comentários :

Anónimo disse...

O artigo do Crespo é um vómito! Mas realmente você tem razão, o Crespo sempre foi assim, só não vê quem não quer.

Anónimo disse...

Segunda-feira, Fevereiro 09, 2009
COMO TODAS AS COISAS

É impressão minha, ou isto


«Votemos, já que temos a valsa começada, e o nada há-de acabar-se como todas as coisas.» [Mário Crespo, Jornal de Notícias.]


está a pedir aspas? Caso contrário, torna-se um plágio disto:


«[...]
Mas dancemos; dancemos
Já que temos
A valsa começada
E o Nada
Deve acabar-se também,
Como todas as coisas.
[...]»

Reinaldo Ferreira 1922-1959 / Eu, Rosie, eu se falasse, eu dir-te-ia

http://daliteratura.blogspot.com/

Anónimo disse...

Perder tempo com Crespo é o mesmo que ficar a olhar quando cuspimos no chão. Além de ser inestético é uma GRANDE porcaria.

Pedro Sousa disse...

O mesmo Mário Crespo escreveu em Fevereiro de 2008:

"“Claro que é engraçado este jornalismo de ASAE numa eterna busca de um Watergate com migas à moda da Guarda. É engraçado mas não tem piada. Por tudo isto começam a repugnar-me estes autos de fé ruidosos, deslocados no tempo, cruéis e sobretudo inconsequentes. A inconsequência advém de não haver ilegalidades. A ser uma questão de “carácter” perdida no tempo, só servirá para as eleições. Não é um bocadinho cedo para isso?”

fado alexandrino. disse...

Pode-se dizer o que se quiser do jornalista, mas isso é esconder a questão.
São ou não verdadeiras as frases?

Miguel Abrantes disse...

A que frases se refere, caro Fado Alexandrino? Pode concretizar?