Ontem, o Fernandes lá mandou pôr José Sócrates a descer. "Eu quero lá saber dos argumentos, amanhem-se...". A coisa foi tão martelada que nem estava assinada com as iniciais do costume. É "preocupante" - já há gente que tem vergonha de assinar os dislates do Fernandes.
Que se arranjou então para zurzir na reeleição de Sócrates. Fácil: copiaram-se os blogues do BE (o Fernandes é um liberal e basta ver a secção de política, onde comunistas e bloquistas têm sempre grande destaque) e falou-se na Coreia do Norte (!). E depois acrescentou-se uma falta de debate sobre as moções de Fonseca Ferreira (!) e António Brotas (!). Sinceramente, não sabia - também eram candidatos a líder?
Hoje, num daqueles flic-flacs próprios de gente amalucada, no mesmo espaço é elogiada a vitória de Hugo Chávez no referendo. Chávez, essa referência da democracia e, logo, do Fernandes. Na Venezuela, segundo diz o articulista de serviço, pode-se "recorrer aos meios do aparelho do Estado" (e se calhar, por exemplo, impedir que os adversários políticos tenham voz na televisão do Estado...) e mesmo assim obter uma "vitória limpa".
Esta gente perdeu definitivamente a cabeça...
Contributo do João
5 comentários :
Olhe que não, João, O que ele é, alias nunca deixou de o ser,UM CONVICTO social-fascista.
Estou confuso! Então o Chavez não é uma referência reiterada do nosso Primeiro-Ministro!!??
Também vi, e, vomitei!
E eu tive tb que aproveitar isto, porque tem todos os ingredientes, para provar que Público e, em especial, JMF, nada têm contra Sócrates. Nadinha mesmo.
E parabéns ao João que soube reter e ligar as setas de dois dias.
"e se calhar, por exemplo, impedir que os adversários políticos tenham voz na televisão do Estado..."
Refere-se a quê?
Cumprimentos
Enviar um comentário