No
Público de hoje, António Lobo Antunes, autor do editorial dessa edição, viaja sobre a imprensa escrita desde os seus tempos de criança e lamenta:
“É pena que os jornais, como a literatura, sejam uma estrebaria de porta aberta: devia ser reservada aos profissionais sérios”...
No mesmo
Público, José Manuel Fernandes convida ao levantamento de barricadas para salvação do “jornalismo livre, atento e plural”, reduz a Democracia à comunicação social e aos jornalistas, garante que o futuro do “jornalismo livre” (que está a preparar) “é muito mais do uma preocupação corporativa ou empresarial”, acentua a necessidade e importância dos jornalistas enquanto “mediadores” e da comunicação social como “quarto poder”, “contrapoder” e como “sistema de pesos e contrapesos indispensável a que não ocorram abusos do poder” e que limite o “poder executivo”! — uma dor de alma, um desabafo, um tratado (diria Eça) de JMF.
JMF — a quem é de perguntar: para além da “filosofia”, aliás alavancada por artigo de “prestigiada revista norte-americana”,
que preocupa o director do Público para além da falta de leitores, de publicidade, enfim, de receitas? — neste país onde o Provedor do Leitor do
Público acha que o seu jornal tem páginas que visam a “incriminação” de pessoas e tal comportamento está protegido por inimputabilidadeque posterga a Liberdade e abusa da Democracia...
Contributo de
Manuel T.
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