Diz-se por aí que teria havido um acordo de cavalheiros entre o PS e o PSD para que o provedor de Justiça fosse alternadamente indicado por cada um dos partidos. Pode ser que essa lenda tenha algum fundo de verdade, mas o que é certo é que, desde o cavaquismo até hoje, todos os provedores têm sido indicados pelo PSD.
Com efeito, depois de Costa Brás, a quem coube proceder à instalação do órgão, há indícios de que possa ter sido celebrado um acordo de cavalheiros ou então foi mera coincidência a circunstância de ter havido a tal alternância:
- 1.º Magalhães Godinho, indicado pelo PS;
2.º Pamplona Côrte-Real, indicado pela AD;
3.º Almeida Ribeiro, indicado pelo PS;
4.º Mário Raposo, indicado pelo PSD.
- 5.º Menéres Pimentel, indicado pelo PSD, a pretexto de que o anterior provedor não tinha terminado o mandato;
6.º Menéres Pimentel (PSD), reeleito a pretexto de que o Governo passou a ser do PS, não obstante o provedor ter sido até aí da cor da maioria;
7.º Nascimento Rodrigues, indicado, de novo, pelo PSD, a pretexto de que o Governo continuava a ser do PS;
8.º Outra vez Nascimento Rodrigues, militante do PSD, a pretexto de que se tratava de uma reeleição, não obstante o executivo já ser novamente do partido do provedor.
3 comentários :
E desde quando é que a provedoria de Justiça é um direito real ou de propriedade?
Acordos há muitos...
E que tal um desligado do sistema?
Seria pedir muito eu sei.
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