sábado, abril 11, 2009

Viagens na Minha Terra

    • Emídio Fernando, As tréguas da Páscoa para um animal ferido:

      “(…) Sócrates anda na política há umas boas dezenas de anos, mas foi necessária a leve suspeita de que poderia ser candidato à liderança do PS para se iniciar campanhas sucessivas que ameaçam não parar. Até hoje. Mesmo antes de ser eleito secretário-geral do PS, Sócrates enfrentava um rumor sobre as suas preferências sexuais; em plena campanha eleitoral – que lhe deu maioria absoluta – suportou o início do caso Freeport; já eleito primeiro-ministro, e durante estes anos, vem defrontando insinuações rasteiras e outras alusões às casas de Guarda, à licenciatura, ao mestrado, à compra de casas, de novo, ao Freeport, a negócios na Covilhã; pelo meio, até houve direito a uma torpe insinuação feita por uma revista através de uma foto dele com o irmão; nem sequer escaparam os alegados envolvimentos, com outras tantas perfídias, da actual família – pai, mãe, tio, primo, irmão – até a antiga – ex-sogro, ex-mulher; só falta agora descobrir que os filhos roubam lápis de cor no colégio.

      Não sei se me falha a memória, mas não me recordo de assistir a uma campanha metódica, ininterrupta, insidiosa e sufocante contra um político em Portugal como esta que se está a assistir. E, no entanto, não o mataram.

      E enquanto o mundo da investigação jornalística se entretém com José Sócrates, vão escapando, por entre os pingos de chuva, ex-governantes que chegaram pobres aos seus anteriores cargos e hoje estão ricos.

      Aquilo que assisti durante um ou outro fim-de-semana, com início nas noites de sexta-feira, enoja-me como jornalista. E envergonha-me. A Páscoa trouxe umas tréguas, mas desconfio que foi apenas um intervalo. A campanha começa dentro de momentos. Se não for com o freeport, há-de ser com outra coisa qualquer.”

    • Miguel Marujo, Breve pausa em sábado de aleluia a ler jornais:

      O jornal esquizofrénico. Hoje o Público devolve uma lei "para a lista das mais idiotas do mundo", pela pena de José Manuel Fernandes, que ontem o Público aplaudia, pela escrita de Nuno Pacheco. Conclusão: Pacheco Pereira sai hoje vingado no seu índice de situacionismo.”

    • Sofia Loureiro dos Santos, Liberdade condicionada:

      “De facto as pressões e as tentativas de censura existem, mas não aquelas que todos os dias se anunciam. A defesa do direito à honra e ao bom nome é uma obrigação de todos os que acreditam num estado de direito. Porque qualquer um de nós pode ser atingido pela lama.”

    • Eduardo Pitta, CASTELOS DE AREIA
    • f., volta, ribau, tás perdoado
    • Francisco Almeida Leite,
    O Mourinho de Cavaco dedica-se a negócios do frio
    • Francisco Clamote,
    Falando cá com os meus botões
    • Hugo Mendes, A Suécia e a Hungria num só país
    • jmf,
    A impunidade dos poderes mediático e jucidial
    • João Villalobos,
    Descobri a pólvora
    • Marina Costa Lobo, Não Há Trade-off entre Convergência Real e Nominal
    • Miguel Carvalho,
    Resposta antiga do Público II
    • Paulo Querido,
    Sobre o futuro dos jornais e do jornalismo
    • Pedro Adão e Silva,
    O Estado de direito tem dias
    • Pedro Rolo Duarte,
    Afinal a Cicciolina não entrava no filme
    • Pedro Vieira,
    fruta da época
    • Val, O triunfo dos escaganifobéticos,
    I e II
    • Vital Moreira,
    Um pouco mais de jornalismo, sff

1 comentário :

Anónimo disse...

Censura aos comentários ?