sexta-feira, novembro 27, 2009

Mais contributos para a suspensão da democracia por seis meses




Esta semana ficou marcada por duas declarações que, pela sua gravidade, vale a pena recuperar. Primeiro, foi Jerónimo de Sousa que, referindo-se às escutas ilegais a Sócrates, defendeu que “seria muito grave que quaisquer formalismos legais determinassem a anulação definitiva de matéria de prova” e que se devia procurar manter “essas provas para processos futuros”. Depois, o inefável Aguiar Branco veio cobrir a parada do secretário-geral do PCP, sustentando que “ninguém é obrigado a aceitar um cargo político”, mas que, ao assumi-lo, “aceita o escrutínio das suas conversas”.

Tinha-me escapado a declaração de Jerónimo. Mas é também para isso que servem os artigos de opinião. Com efeito, este é o tema da crónica de hoje de Pedro Adão e Silva no i: O Gulag pode ser aqui.

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