- • João Pinto e Castro, Todo o Poder ao Soviete dos Magistrados:
‘Imaginem um país onde alguns investigadores se dedicavam a perseguir pessoas em vez de inquirirem crimes. Imaginem, além disso, que eles faziam sistematicamente chegar aos jornais informações seleccionadas alegadamente recolhidas no decurso dessas devassas.
Considerem ainda a possibilidade de comentaristas cúmplices ou imbecis exigirem com grande alarido nas televisões a demissão dos arguidos ou meros inquiridos titulares de cargos públicos. E suponham que cada vez mais pessoas começavam a aceitar a ideia de que a regra se deveria estender a gestores de empresas privadas.
Para completar o retrato, fantasiem que o processo era apoiado e instigado por sindicatos de magistrados.
Decorre daqui com a brutalidade de uma dedução lógica que esse país não poderia ter governantes ou dirigentes que não fossem previamente aprovados pelos tais investigadores.’
• Manuel Cintra, Filho de Marques Vidal sabe nadar
• Carlos Esperança, Factos & documentos
• Carlos Santos, O Povo Livre coligou-se com o Povo Unido!
• Carlos Santos, Política Industrial de promoção do emprego e combate ao défice comercial - vectores do programa de governo (I)
• Eduardo Pitta, NEBULOSA
• Eduardo Pitta, O TREMENDISMO
• Isabel Moreira, A regra da democracia representativa e a fraude ao acto eleitoral
• jmf, Gaby Hinsliff, political editor of the Observer, has resigned (…)
• João Pinto e Castro, A teia
• João Rodrigues, O plano inclinado do pensamento único
• José Ferreira Marques, O Call Center
• José Simões, O Verdadeiro Artista
• José Simões, Conceitos de Democracia
• Luís Novaes Tito, Rodapés
• Palmira F. Silva, O Relojoeiro Cego e outras histórias
• Porfírio Silva, um novo internacionalismo
• Tiago Tibúrcio, O instinto político de JAS
• Val, Foi feio, Sócrates
3 comentários :
A imbecilidade, de facto, não tem limites - como algumas croniquetas tão bem o demonstra.
A imbecilidade, de facto, não tem limites - como algumas croniquetas bem o demonstram.
Não sei o que é que o João Pinto e Castro consumiu, mas é de grande qualidade, e muito eficaz!
Ah!Ah!Ah!
Estas teorias da conspiração são muito giras!
Ah!Ah!Ah!
Têm uma pequena diferença relativamente às investigações criminais, muito pequenina...
É que a teoria é uma mera especulação. Um castelo no ar. Uma opinião de quem a escreve.
E os processos, mesmo que não levem a condenações, têm lá muita coisa, milhares de páginas, bolas de futebol autografadas, perícias, cópias disto e daquilo.
Até têm coisas a mais, escutas a mais, diskettes as mais, etc, etc.
Por isso, mesmo que queiram perseguir pessoas concretas, têm de "inventar" (?) muita papelada, muito pretexto, para ter o mínimo dos mínimos para se poder inquirir 10 ou 20 pessoas, sejam testemunhas, sejam arguidos.
Ou alguém acredita que se pode abrir um inquérito contra uma pessoa só porque lhe apetece?
Estas teorias são muito jeitosas...
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