sexta-feira, dezembro 18, 2009

A virtualidade de uma comissão

Alfredo Maia, o presidente vitalício do Sindicado dos Jornalistas, discorda, obviamente, de Noronha do Nascimento.
Em defesa da sua tese, alega Maia que a Comissão da Carteira Profissional do Jornalista "está ainda hoje longe de esgotar as suas virtualidades no que se refere à apreciação e à eventual sanção de condutas que traduzam violação aos deveres profissionais dos jornalistas».

É verdade: "está ainda longe". Tão longe, tão longe, que ainda nem sequer começou, apesar dos seus 15 anos (!) de existência.
Ou será que o vitalício Maia ou a virtual Comissão têm algo a revelar que tenha escapado ao comum dos mortais. Por exemplo, quantas carteiras já foram cassadas, ou que outras sanções concretas já foram determinadas, por violação do Código Deontológico.

4 comentários :

chacal disse...

Os "jornaleiros" estão para a justiça como estes estão para os jornalistas. Ou seja são uma cobra com duas cabeças.
Tudo que cheira a corporação é como cheirar uma "fenda" a bacalhau.

AR disse...

Talvez devesse aqui explicar que a inexistência de uma Ordem dos Jornalistas permites que muitos não estejam sindicalizados e não possam sofrer nada com os procedimentos do Sindicato, caro Miguel heterónimo...

João Magalhães disse...

Sindicato? Mas qual sindicato? A Comissão da Carteira nada tem a ver com o sindicato. Informe-se, anónimo.

AR disse...

Uma coisa é a Comissão da Carteira (na II república nem isso precisavam - e há prar aí alguém interessado nisso e em Tribunais Plenários para os crimes políticos de jornalistas). Outra é a possibilidade de punir jornalistas por questões deontológicas - só os sindicalizados é o que o podem ser...