1. Será que ninguém se indigna que conversas privadas entre amigos, num restaurante, sejam tema de um artigo de opinião de um jornalista?
2. Será que voltámos ao tempo da “bufaria” pidesca (onde até se fazem dossiês sobre algumas pessoas…) , em que se tem de ter cuidado com o que se diz em privado?
3. Será que uma pessoa, em privado, não pode dizer mal, injuriar, mandar para onde quiser quem queira?
4. Será que o 1º ministro e outros não podem achar o jornalismo do Crespo parcial e mal feito?
5. Será que alguém do governo combina acabar com o jornalista Crespo num restaurante, cheio de pessoas com os ouvidos na conversa alheia, sabendo que o homem tem um programa próprio no canal privado do fundador do PSD?
6. Será que é pedir muito que um jornalista confirme devidamente as fontes da sua notícia – porque, de facto, este artigo seria uma “grande” notícia - e desse oportunidade ao contraditório, visto a coisa ter sido contada por entrepostas pessoas?
7. Será que um jornal, criminalmente responsável por o que se escreve no jornal, não deve questionar o autor de um artigo, especialmente quando os meios de obtenção da notícia não cumprem as práticas deontológicas, sobre a veracidade e confirmação do que escreve?
8. Será que não é estranho que o próprio jornalista Crespo se recuse a confirmar a notícia que dá e deixe de publicar o artigo na sua coluna semanal?
9. Será que não é estranho que o jornalista Crespo se coloque em bicos de pés na senda de outros grandes jornalistas, MMG e JMF, e se faça um mártir do jornalismo independente?
10. Será que não é estranho que o jornalista Crespo faça publicar o seu artigo num sitio ligado ao PSD?
11. Será que não é estranho que isto tudo coincida com a publicação, no próximo dia 11, do livro do próprio jornalista Crespo (e que, segundo já fez saber, inclui este artigo)?
Será?
segunda-feira, fevereiro 01, 2010
Crespologia (da caixa de comentários do CC)
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7 comentários :
Será? O Crespo é aquilo que chama a outros: um palhaço, e muitos portugueses gostam de circo.
1. Ninguém se deve indignar quando as conversas são em espaço público e envolvem amigos com responsabilidade e ética política! Estranho!
2. Se um primeiro-ministro tem esta conversa com amigos num restaurante é porque quer ser ouvido ou pretende dar show da sua arrogância e intolerância à democracia! Estranho!
3. Não, porque não é em privado e não quando se trata de um primeiro-ministro que deve pautar a sua postura com ética política! Estranho!
4. Pode, mas nunca o deve revelar em público ou em espaços com estranhos à sua volta! Mas seriam estranhos? Estranho!
5. È possível quando se trata de alguém arrogante, intolerante! (afinal a conversa foi em privado ou num restaurante cheio de pessoas?) O canal privado, tal como o jornal privado, demonstraram sempre independência, mesmo com o PSD no poder! Estranho!
6. Quantas notícias revelam a identidade das fontes de informação? Afinal o senhor engenheiro falou para estranhos? Estranho!
7. Será que o autor do artigo poderá, ou deverá, revelar a identidade das suas fontes? O senhor engenheiro não sabe quem lá estava ao seu lado durante as suas conversas? Estranho!
8. Será que são estes senhores que põem em causa a vida profissional de um jornalista, independentemente das suas ideologias políticas? Que dividendos profissionais necessita Mário Crespo desta comédia?
9. Será que há necessidade de mártires do jornalismo independente? Ou será que há necessidade de jornalistas fiéis ao senhor engenheiro? Estranho!
10. Estranho seria que o jornalista Crespo fizesse publicar o seu artigo num sítio ligado ao PS! E o Jornal de Notícias também é do PSD? E todos os sítios que publicam artigos contra a política do senhor engenheiro são do PSD ou contra o PS? Estranho!
11. Será que o senhor engenheiro teve a conversa num restaurante por causa do livro do jornalista Crespo? Estranho!
Estranho, estranho é que eu não sou PSD, mas também já não sou PS, porque sou socialista, defendo a liberdade de expressão e aceito que não pensem como eu. Estranho!
Publicado num blogue de anónimos que se dedica à denúcia anónima e a fazer "dossiês sobre algumas pessoas" através de instrumentos por todos desconhecidos.
Subscrevo 100% o 1º comentário. Um verdadeiro palhaço. Mas isto é apenas a minha opinião, consubstanciada no seu "Jornal" das 9 e nas suas crónicas do JN!
Depois de tudo o que o jornalista MC chamou ao 1º ministro nas páginas do JN, este artigo tem alguma importãncia?
Então agora o 1º ministro anda num restaurante a dizer alto e bom som a sua opinião sobre o dito cujo?
Alguém acredita?
E no Pai Natal? e no coelhinho da Páscoa?
Tenham dó...
Os Srs.do PSD andam mesmo baralhados ou não leram todas as crónicas de MC no JN.O dito dispara em todas as direcções e Cavaco Silva não tem escapado.Há tempos MC no jornal das 9 da SIC-N a dar ares da sua importancia disse que PB lhe tinha contado que recebeu do PR uma chamada de atenção acerca do que MC falou sobre ele.
O Sr Crespo quer ser a Manuela Moura Guedes. O talibã "crespo" está numa tentativa de se tornar mártir.É arrogante este projecto de "jornalista".
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