O que acontece a quem tenta informar-se através da nossa comunicação social?
Fica no estado, compreensível, em que se encontra a Sofia Loureiro dos Santos.
É claro que, quando a poeira assentar, tudo ficará clarinho. Mas, entretanto, a comunicação social lá vai zurzindo na desorientação que ela própria urdiu, por incompetência, desleixo ou má-fé.
(*) nas sábias palavras da Dra. Manuela
6 comentários :
A confusão é minha... ou do governo?
Na RTP1 vejo os malabarismos da Campos Ferreira e a promoção do Cavaco.
Nem sua nem do Governo. Dos media talvez, Sofia. Que a Alta Velocidade gera divída e não tem retorno assegurado, já todos sabíamos (outros estudos o disseram). Isso não impede a decisão política de avançar com o projecto, até porque os seus benefícios para o desenvolvimento do país ultrapassam largamente uma análise de custo-benefício limitada. Só isto. Que os media tenha pegado num estudo técnico e feito um barulho disparatado à volta dele é o que critico, até porque, insisto, o estudo não traz nada de novo.
E como é que se medem esses benefícios?
Como é que se sabe, no caso do TGV ser construído, se foram alcançados ou não?
Já agora, quais são os limites da análise de custo-benefício?
Manuel Z,
Existem estudos (estão no site da RAVE) sobre o impacto global da AV na economia portuguesa. O estudo de que ontem se falou (os media "optaram" por uma leitura parcial) também incide no impacto na economia global. E, já agora, como sabe o Manuel Z quais as consequências na economia da não construção da AV?
Um dos pormenores que salta à vista é a assumpção de que os postos de trabalho crescem à mesma taxa da procura. Não sei se fizeram porque não encontrei, mas não seria difícil fazer uma regressão linear para estimar a variação dos postos de trabalho no sector hoteleiro em função da variação da procura.
Só faltava mesmo era aparecer aqui o custo total do projecto para pegar nestes números todos e calcular uma espécie de VAL, que não está em lado nenhum. Só por curiosidade.
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