terça-feira, fevereiro 02, 2010
Crespologia (mulher à beira de um ataque de nervos)
Quando há muito pouco tempo Mário Crespo denunciou que Balsemão havia recebido um telefonema de um assessor do Presidente da República a exigir contenção por parte do apresentador do Jornal das 9, também deu a Helena Matos um fanico, como agora parece que lhe aconteceu a propósito do diz-que-disse (uma réplica da história do Manolo, o camionista galego)?
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1 comentário :
Caro Henrique Monteiro: Se eu fosse o que o Sr. é; se eu tivesse a responsabilidade que o Sr. tem; se eu trabalhasse onde o Sr. trabalha, permita-me que lhe diga, diante de um caso como o que agora se discute, diante de um jornalista como Mário Crespo a passar por onde está a passar eu, que não sou nada do que o Sr. é, devo dizer que faria, ou gostaria de ter feito, o que o Sr. acaba de fazer: chamar as coisas pelos nomes, mostrar que em qualquer profissão há muito mais em causa do que um mero contrato de trabalho, pois, mormente na profissão que é a dos jornalistas, há uma dignidade profissional e valores deontológicos que não podem ficar esquecidos, que não se pode tolerar serem espezinhados. E isto, digo-o, não apenas em relação aos jornalistas enquanto tais mas também, e no caso presente de um modo especial, em relação ao poder estabelecido. É que eu também não duvido que José Socrates tem capacidades e é trabalhador; mas envergonha-me que o meu País tenha um PM capaz de dizer de modo que se ouça o que Mário Crespo diz que o que de si pelo PM de Portugal foi dito. Obrigado, pois, pela sua clarificação. Confio que nunca se arrependerá de a ter feito.
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