- “A factura energética do País tem reflectido ano após ano a dependência portuguesa das importações de combustíveis fósseis. Mas, em 2009, Portugal conseguiu cortar em 40% essa factura, com o saldo importador (isto é, a diferença entre o que é exportado e o que é importado) a cair dos 8,26 mil milhões de euros de 2008 para 4,96 mil milhões em 2009.
Esta poupança de 3,3 mil milhões de euros no espaço de um ano, revelada num relatório da Direcção-Geral de Energia e Geologia (DGEG), foi conseguida graças à redução da importação de combustíveis fósseis (e a um preço mais baixo que em 2008). A maior capacidade nas energias renováveis também ajudou, ao diminuir a necessidade de comprar electricidade a Espanha.”
4 comentários :
Tenha vergonha, apparatchik Abrantes, você é simultaneamente escriba do Governo, incompetente e mentiroso.
A mudança de paradigma a que assistimos força as facturas energéticas a ser cada vez mais caras: é um facto que produzir 1 kW a partir do vento é muito mais caro que a partir de combustível fóssil. Por isso é que existem as tarifas feed-in, ou a energia eólica nunca seria rentável e não a adoptaríamos nunca (aqui os Governos europeus estiveram bem). Mas explique lá aos leitores que uma fracção da factura que pagam (E QUE EFECTIVAMENTE NÃO TEM BAIXADO) serve para promover as tais tarifas com que os promotores obtêm os seus lucros, que não conseguiriam em mercado aberto. Explique aos leitores que os benefícios vão aparecer a longo prazo, se o país não tiver sido vendido, entretanto. Explique aos leitores que "factura energética" e "energia importada" são duas coisas distintas.
Este órgão de propaganda do Governo promove um ambiente irrespirável de propaganda, minando as poucas virtudes que o Governo tem.
Aqui o anónimo defensor da energia nuclear manipula com quantos dentes tem. Veja-se o vídeo do debate entre Carlos Pimenta e Henrique Neto para o perceber.
Caro Carlos Miranda:
Se quer ser debater alguma coisa comigo, digne-se a ler as linhas que escrevi e avise-me se não entendeu, para eu fazer lhe um desenho. Partir para um delírio de me chamar "defensor da energia nuclear" é, claramente, evitar o debate sobre os custos das energias renováveis, um debate necessário: os cidadãos têm o direito a essa informação e, no que me compete, não deixo passar em branco propaganda absurda como esta.
Já agora, uma pequena correcção, onde escrevi "mercado aberto" queria dizer "mercado livre". Coisa a que me oponho, aí sim, com quantos dentes tenho, ultrapassando o vosso corporativismo capitalista pela esquerda e deixando-vos a milhas, e com muito orgulho.
O cc disse, é um individuo intolerante e de uma acidez brejeira que lhe deve advir de algo que lhe está a correr mal. O tipo sabe que o nuclear não vai ter aceitação e então toca a dar cabeçadas a quem se atrevesse no seu caminho.
Assim não vais lá, ou mudas de argumentação ou então lá se vão os chorudos lucros que esperais com a energia assassina.
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