sexta-feira, julho 23, 2010

O que eles dizem…



O monárquico Teixeira Pinto queria fazer-se ouvir na comunicação social. Sendo então presidente do BCP, contratou meia dúzia de jornalistas que estavam na prateleira e fez o luminoso Sol. Hoje, o semanário do pequeno grande arquitecto é um órgão oficioso do passismo.

Se se chama a atenção para a secção das setinhas (denominada “Sol & Sombra”) não é pela sabujice de José António Lima, que a peça supra revela. É apenas porque este porta-voz do passismo (ou de algumas das suas figuras) diz, preto no branco, que, com a proposta de revisão constitucional do PSD, “está tudo em causa”. Nós já o sabíamos, mas é bom ouvi-lo da boca de um deles.

4 comentários :

baladupovo disse...

Então não está!...o que eles querem é virar o bico ao prego. Só que o martelo caçou-lhes os dedos!

os pulhas disse...

Os pulhas não passarão.

Bettencourt de Lima disse...

Assalto, legitimidade e caudilhos


O PSD de Sá Carneiro, Mota Amaral ,João Jardin, Cavaco Silva e milhares de militantes foi, e momentaneamente ainda é, de matriz social-democrata, como agora se convencionou dizer. Foi, envolto nesta matriz, que este partido cresceu e se tornou alternativa de governo em Portugal. Assim foi e ainda é. Esta matriz está configurada nos respectivos estatutos. Qualquer militante que se proponha dirigir este grande partido deve, e está obrigado, a se conformar com esta realidade.

Já sofreu fortes ataques no sentido de mudar a raiz social-democrata, mas nunca tão intensos como agora, dirigidos por um grupo que se situa á direita do CDS, e, pretende tomar por dentro este grande partido e deslocá-lo para a direita liberal.

Para isso terá de mudar os estatutos, submeter a respectiva aprovação aos militantes e denominar o partido de outra forma, por exemplo, porque não, PLD - Partido Democrata Liberal.

Se isto acontecer será legitimo, não será é a mesma coisa.

Nuno Castelo-Branco disse...

Como se vossas excelências "abrantinas", com excelsos dons de ubiquidade, pudessem apontar o dedo a quem quer que seja!