quinta-feira, agosto 19, 2010

É mais fácil tirar o CAA da Nova Democracia do que a Nova Democracia do CAA



Vejo, num debate que passa em repetição na RTPN (imagino que tenha ocorrido ontem), Carlos Abreu Amorim dizer que o Estado Social inventa necessidades nas pessoas para depois vir "gastar, gastar, gastar". É espantosa a interpretação deste senhor sobre o que representam as despesas com reformas, com a saúde, com os abonos de família, medidas activas de emprego, subsídio de desemprego, rendimento social de inserção, etc. Era interessante saber se esta opinião é partilhada por mais gente no PSD - pelo menos ficava tudo bastante claro. Este é o mesmo "comentarista" que dizia, há umas semanas, que conhecia economistas - embora ele próprio não o seja, como bem lembrou - que lhe juravam que o desemprego iria estar nos 13% depois do verão. Será que algum jornalista se lembra disto para o confrontar com esta atoarda imbecil e irresponsável. Sobretudo, gostava muito de saber que ilustres economistas estimam este número. Será que têm a coragem de dar a cara?

    Contributo de Pedro T.

3 comentários :

Ze Maria disse...

Este faz parte do insondável mistério: de onde surgiu, quem o criou, inventou ou descobriu. Um dia li que a "inteligente" Lili Caneças, aparecera por obra e piada de um colunista social de nome Carlos Castro. Pelo menos ficamos com a curiosidade satisfeita. Agora há uma série de basbaques que são como a erva. Ontem na Sic estava o Fernandes, um Baldaia da TSF, o Luis Delgado e o Ricardo Costa em amena cavaqueira sobre "bruxaria politica da mais reles". Eu acho que, tu achas que, eles acham que... Ora se estes e os amorins fossem todos à erva!

Nuno disse...

O que eu não percebo neste CAA é que ele quer medidas contraccionistas de corte na despesa mas espanta-se que essas medidas causem desmeprego! Só isso devia ser suficiente para ser impedido de falar para o público na TV. Haja santa paciência para ouvir este balofo a arrotar postas de pescada! Outro que lhe vai fazer bem comer o pão com menos sal talvez entre mais mosca e saia menos asneira!

Anónimo disse...

Não tenho palavras para descrever, ideologicamente, semelhante pessoa.

É da pré historia.

Zé Boné