É claro que se trata de opinião. Livre. O problema, o pequeno pormenor, são os factos. E Leonete Botelho consegue deturpá-los à razão de, pelo menos (não vale a pena ser exaustivo...), um por parágrafo.
Vejamos:
1.º O Governo não anunciou unilateralmente o rompimento das negociaçõesn prévias com o PSD.
2.º Não é posto fim às deduções fiscais.
3.º O Governo, na proposta de OE, propõe-se reduzir, de forma estrutural, as despesas do Estado.
4.º O líder do PSD não esperou pelo conhecimento do OE para decidir - fê-lo em Julho (AR) e Agosto (Pontal), em dois discursos.
5.º Passos Coelho nunca apresentou qualquer alternativa.A opinião é livre, insiste-se. Mas como é que alguém que maltrata assim os factos pode ter responsabilidades editoriais num jornal?
3 comentários :
Cá está. De facto a opinião é livre. Claro. E assim deve ser. Mas alguém pediu a opinião de Leonete Botelho (quem é? é editora de política do Público? ah... e então?)?
Este artigo é tão revelador do pensamento da LB que me pergunto como é possível alguém continuar a ler a secção de politica do Público sabendo que a sua editora tem um pendor tão específico por "um verdadeiro lider da oposição"?
Percebe-se que se está a travar uma batalha argumentativa nos media e que o PSD precisa de salvar a face - mas não venham dizer que o PS controla a CS... e que não há liberdade de expressão em Portugal.
É por esta e por outras que deixei de comprar o Público.
o Publico nunca deturpou o seu odio velado ao Governo presente. Por isso é que deixei de o ler. quando quiser ler jornais partidarios conpro um.
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