sexta-feira, dezembro 17, 2010

A mão que assina os 'cables'

Esquerdistas e jornalistas citam piamente os cables da Embaixada dos EUA em Lisboa. Sem pestanejar.
É natural. Os diplomatas têm junto da opinião pública uma boa imagem - sérios, ponderados, educados, estudiosos. Especialmente quando chegam ao cargo de embaixador, partimos do princípio de que têm atrás de si uma carreira consolidada com anos de experiência.

Ora os cables emitidos a partir de Lisboa que andam nas bocas do mundo têm uma assinatura: Hoffman. Tentemos perceber de quem se trata, apenas a partir da sua biografia oficial obtida a partir do Google:

Alfred Hoffman, Jr.
Ambassadorial Post: Portugal, 2005 - 2007
Alfred Hoffman, Jr. served as Ambassador of the United States of America to the Republic of Portugal form 2005-2007.
Prior to US State Department service, Ambassador Hoffman was founder, CEO and Chairman of the Board of WCI Communities, Inc., a Florida-based company serving primary, retirement and second-home buyers in Florida, Washington DC, New York, New Jersey and Connecticut. A graduate of the United States Military Academy at West Point, Ambassador Hoffman served as a fighter pilot in the United States Air Force during his military career and later earned an M.B.A. from the Harvard Business School.
Ambassador Hoffman was National Finance Co-Chair for the George W. Bush for President Campaign, Co-Chairman of Finance for the Presidential Inaugural Committee and National Finance Chairman of the Republican National Committee for 2001 and 2003-2004.

2 comentários :

Anónimo disse...

Movediço e perigo esse terreno é.

James disse...

Uma precisão.: esse senhor não é um diplomata, nem perto.
Postos de embaixador em países pouco relevantes para os USA (como PT) são tradicionalmente atribuídos como recompensa por serviços prestados como os que estão em bold por todo e qualquer presidente americano.
Tem a vantagem adicional de eles se livrarem desses lorpas sem terem que lhes dar um cargo no governo, que teria necessáriamente que ser 'Upa upa'.
Aki, o que costumava não ser nomeado à balda era o adido militar americano, agora já não sei...

;-)