- ‘Temos de voltar ao essencial. O dr. Cavaco perdeu. E fez mais do que perder uma eleição. Comprometeu gravemente o regime, que daqui em diante já não pode funcionar com qualquer espécie de "regularidade". Com 54 por cento de abstenção, um Presidente, este ou outro, não tem a força e o prestígio para dissolver a Assembleia ou sequer para exercer uma influência pesada sobre o Governo. Está sempre numa posição de claríssima fraqueza, porque nada lhe garante que os poucos votos de 23 de Janeiro (menos de um quarto dos portugueses) lhe cheguem para sancionar ou impor uma decisão, se ela for polémica e se a esquerda (o PS, por exemplo) ou a direita (o CDS e o PSD) seriamente a rejeitarem. Em teoria, acima das partes, Cavaco passou agora a um vulgar actor da cena política, obrigado a negociar a todo o momento cada passo e cada palavra.’
sexta-feira, janeiro 28, 2011
Ainda as eleições presidenciais
• Vasco Pulido Valente, O Presidente perdido (hoje no Público):
Subscrever:
Enviar feedback
(
Atom
)
2 comentários :
Não me canso de o dizer!
Das poucas vezes que estou de acordo com V.P.Valente.
Enviar um comentário