sexta-feira, janeiro 28, 2011

As mãos calejadas não enganam



Com ar de quem tinha vindo directamente da apanha do morango, Paulo Portas armou-se, no debate parlamentar, em porta-voz da lavoura. A resposta de Sócrates estragou este número recorrente: “Não é por usar chapelinho de agricultor ou casaquinho de agricultor que temos mais sensibilidade. Eu quero estar ao lado deles.

6 comentários :

Anónimo disse...

O Paulinho semeou submarinos e espera um dia colher porta aviões. Só espero que neste intervalo ele explique bem esse negócio em que o Jacinto Leite Capelo Rego era um dos intervenientes. Este demagogo vai enrolando a "velhada analfabeta". mas estes não duram sempre e os novos têm a vista escanada.

jose albergaria disse...

Essa da "apanha do morango" tem muito que se lhe diga...
As gentes de Coruche sabem o quão trabalhoso e cansativo é safra do morango, por que dá cabo dos rins de uma qualquer momdadeira...
Depois, há aqui alguma falta de rigor!
O homem tem linhagem na agricultura pelo lado do pai, Nuno Portas e no Alentejo.
Leopoldo Portas, galego, engenheiro de Minas vem instalar-se na zona dos mármores, em Vila Viçosa, entre as duas guerras mundiais, onde cria a Sociedade Luso-belga de Mármores.
Constitui familia a adquire terras. Fascista militante, membro activo da União Nacional, pai do Arquitecto Nuno Portas (que se desviou para o seio dos católicos progressistas...).
Portanto,o nosso homem Paulo Portas tem linhagem nos mármores (podia dedicar-se aos calhaus...) e na agricultura, mas pelo lado dos latifundiários e absentistas, que mandavam cavar e semear...os outros.

Anónimo disse...

Nós semeamos, no fundo do mar se for preciso...

Zè da Povoa disse...

Obrigado José Albergaria, o seu texto, ajudou-me a perceber o porquê, destes extremismos dos Portas...A melhor defesa é o ataque.

Anónimo disse...

O Portas é uma autêntica anedota!Nunca vi maior demagogo.Chegam a ser ridículas as suas intervenções na Assembleia da República.

Daniel Santos disse...

Desta vez o Ministro esteve bem.