sexta-feira, janeiro 21, 2011

Mente brilhante



No livro de memórias que escreveu após ter sido convidado a abandonar o Expresso, o pequeno grande arquitecto conta como fazia as manchetes do semanário. À sexta, fechava-se no gabinete e dava largas à sua prodigiosa imaginação: nascia então uma manchete. Crê-se que a coisa poderia ser mesmo assim, sobretudo quando não estavam esculpidas na primeira página as impressões digitais de Fernando Lima e, mais tarde, as de Durão Barroso.

O tempo ajuda naturalmente a apurar estas qualidades. Tudo leva a crer que, nesta fase da vida, Saraiva já nem tenha necessidade de se fechar no gabinete para que as manchetes lhe saltitem na cachimónia. A edição de hoje do luminoso Sol é a prova disso: sem ter encomendado qualquer sondagem, o semanário do pequeno grande arquitecto também publica a sua… Pedro Magalhães chama a atenção para este autêntico fenómeno do Entroncamento.

1 comentário :

Jõão Quintela disse...

Grande trio.Foi a esta maralha que Portugal entregou o desígnio de nos intoxicar...