sexta-feira, janeiro 14, 2011

‘A propósito: o caso BPN não conta num confronto eleitoral? Só num país de tolos.’

• Raul Vaz, Nem mais uma palavra. Ou quando a crise serve para levar tolos:
    O mestre do ilusionismo voltou a armar fantasia. De repente, a direita, uma direita, viu o poder ao virar da esquina. Não chegam ao essencial: antes está Cavaco. Sempre assim foi e é assim que eles alimentam o engodo.

    Cavaco viu-se apertado, como nunca. Ele sabe que nós sabemos - nós, povo - que a dúvida fez mossa. Fez e faz. Faria enquanto não surgisse um outro alinhamento. O BPP caiu na sopa, o FMI temperou o caldo. E, como prometido, nem mais uma palavra.

3 comentários :

Portas e Travessas.sa disse...

Um País de tolos? Sempre fomos- até quando?

.Zé da Minda disse...

O Raul Vaz não têm razão...,O BPN,e já agora, também a mentira do presidente de Portugal sobre as escutas do Governo (aqui, nem inquerito parlamentar houve...)o que conta, é o Caso Freeport, A Tvi, se Sócrates sabia do negócio da Telecom quando foi ao parlamento.Os Portugueses de Cavaco só querem, é ter aulas de economia,dadas pelo Mestre... Ele tem a solução para o país,só que 25 anos de poder, ainda não foi tempo suficiente para a apresentar,pelo contrario agravou o problema. Por último um conselho de um modesto trabalhador: Quando se virem atrapalhados, por actos pouco éticos que tenham cometido, se tiverem que ser interrogados pela policia judiciaria ou pelos policias (quando convem Parlamentares...) mesmo dizendo disparates ou merdices,falem falem falem de economia,se possivel macro e micro, não parem durante todo o tempo, pois isto anestesia os inquiridores, que no final além de um estado de euforia evidente,ficam a sofrer de Amnésia que vai permanecer até o dia 23 de Janeiro. Nota:Esta é para combater a tristeza. Eu assisti em 1973.Estavamos em transito em Angola,depois de 15 meses no mato,para outra localidade mais calma. Nma viagem de 1200KM tivemos que parar várias vezes. Numa delas encontramos militares em Nova Lisboa (hoje Huambo). A pergunta para iniciar conversa era a habitual, de onde era natural.Um Algarvio pergunta muito convicto a um colega meu (talvez pelo sotaque)É pá tu não és de Boliqueime? resposta imediata: fod...antes queria por um PÉ NA MERDA, do que ser dessa terra. Belos e esfuziantes momentos o SALAZARISMO, me proporcionou... durante 28 meses,só em Angola,fora os 14 do Continente.Vou morrer, sem ter passado pela juventude.Que Deus me dê saude e já sou feliz.O dinheiro deixo-o para aqueles que querem ser os mais ricos do cemitério...

Anónimo disse...

Em todos os seus discursos, o “sábio” Jerónimo de Sousa diz que o Governo no BPN nacionalizou os prejuízos e deixou os lucros fabulosos na Soc. Lusa de Negócios, hoje Galilei. Nesta mentira, o PCP é acompanhado por muitos outros críticos, nomeadamente por Louçã que o tem afirmado muitas vezes na AR e até jornalistas e comentadores como o Sousa Tavares e outros, além de dezenas ou centenas de gloguistas.

A MENTIRA é total. Hoje vem no Expresse Economia as contas da SLN/Galilei e podemos ler que teve em 2008 um PREJUÍZO de 169,6 milhões de euros, o qual desceu para 5 milhões em 2009 e deverá ser do mesmo valor em 2010.

A redução do prejuízo foi conseguida com a venda das melhores empresas do grupo, nomeadamente a Royal Seguros e as produtoras de vinhos, etc. Assim, o grupo passou dos 4659 trabalhadores em 2008 par os atuais 2790 e continua a pagar as suas dívidas ao BPN. No balanço de 2010 ainda consta um passivo de 400milhões de euros que está a ser pago ao BPN nas respectivas datas de vencimento.

Se o Estado nacionalizasse o grupo SLN ficava com um importante prejuízo para resolver e, talvez, com 100 milhões de euros a devolver aos acionistas que tinham depositado em nome do grupo para adquirirem ações com direito de recompra ou ainda não emitidas, além de um passivo superior a 600 milhões de euros.

DD do blog Luminário e Jornalblog A Luta.